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Alunos de escola destruída regressam às aulas em instalações provisórias

Alunos de escola destruída regressam às aulas em instalações provisórias

Os 140 alunos do jardim-escola João de Deus, em Tomar, destruído pelo tornado de dia 7, retomaram segunda-feira as aulas em instalações provisórias “desejosos de estarem uns com os outros”, disse a directora da instituição.O tornado, que atingiu os concelhos de Tomar, Ferreira do Zêzere e Sertã, provocou estragos consideráveis naquele jardim escola, em pleno período lectivo, tendo destruído o telhado e provocado ferimentos em alguns funcionários e em 19 crianças, uma delas ainda hospitalizada com uma fractura na perna. As cerca de 140 crianças do pré-escolar e do 1.º ciclo do jardim escola João de Deus foram transferidas para uma outra escola pertença da instituição, também situada em Tomar e que acolhia cerca de 130 alunos, tendo as instalações físicas disponíveis sido alargadas com o recurso à instalação de três contentores, dois dos quais montados nessa manhã. “Cada turma tem o seu espaço e não haverá acumulação de turmas com o recurso a estes três contentores”, disse Alzira Peralta.Segundo referiu a responsável, este “é o primeiro dia em que as crianças se reúnem”, seis dias após a ocorrência do tornado, estando “desejosas de se reencontrarem, de estarem juntas, de se tocarem e de falarem entre si sobre o que sucedeu”.Alzira Peralta acrescentou que “apesar de tudo o que passaram, eles estão contentes por estarem juntos e o dia é dedicado a isso”. A mudança física de instalações não preocupa a responsável da instituição que afirmou que a mudança “não é tão grande como possa parecer”, sublinhando que as duas escolas pertencem à mesma instituição, com hábitos e organizações idênticas.Alzira Peralta disse ainda que uma equipa de psicólogos do INEM está em “contacto permanente” com a escola e com as crianças, sendo a avaliação das necessidades de acompanhamento efectuadas “caso a caso”. Manuela Carrondo, mãe de um aluno, disse “acreditar” numa adaptação fácil às novas instalações – “são muito idênticas” – tendo acrescentado que as crianças e os próprios pais estão “bem mais tranquilos”, tendo defendido ser “importante que estejam juntos e conversem sobre o que se passou”. Segundo observou Manuel Marques, também ele encarregado de educação, a sua filha “ficou assustada com o que se passou e veio desconfiada, com muitas perguntas sobre os professores, se eram os mesmos, e sobre o que era aquilo dos contentores, como eram e para que serviam”. Referiu ainda ser “importante que as crianças convivam e conversem sobre o assunto para que percebam que tudo está a regressar à normalidade”.
Alunos de escola destruída regressam às aulas em instalações provisórias

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