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Junta da Marmeleira diz-se esquecida pela Câmara de Rio Maior

Presidente da junta diz que num ano de mandato pouco ou nada foi feito na freguesia
Passou um ano de mandato autárquico na Câmara de Rio Maior e os principais problemas da freguesia da Marmeleira continuam por resolver. O balanço pertence ao executivo da junta de freguesia que sexta-feira deu uma conferência de imprensa. O deficiente abastecimento de água é a principal dor de cabeça da freguesia e o executivo da junta mostra-se mesmo disposto a prescindir dos cerca de 16 mil euros anuais de despesas de investimento a que tem direito para a resolução de problemas ligados ao abastecimento de água.Com reservatório e condutas com mais de 40 anos, a Junta da Marmeleira reclama investimentos que acabem com a falta de pressão e falta de água. “Nunca faltou água como agora, mas já havia pouca pressão. São necessárias condutas novas e intervenções mais simples como substituição de válvulas para que quando rebente uma conduta ou um ramal não se corte a água a toda a população. Não existe um conhecimento da realidade”, exemplificou o presidente da junta, o socialista Edgard Carriço.Segundo contas do executivo da junta – que integra ainda Ana Camará (CDU) e Tiago Martins (PSD) - a câmara perde anualmente cerca de 65 mil euros em água na freguesia, com base no valor pago à Águas do Oeste pela câmara e o montante cobrado por esta na freguesia. O autarca da Marmeleira fala em problemas que se arrastam há vários anos mas que não têm solução à vista. Focando-se no vice-presidente Carlos Frazão, Edgard Carriço recorda o caso da falta de aquecimento no Centro de Estar. O espaço é alimentado por uma baixada que já serve o jardim-de-infância e são frequentes os disparos do quadro eléctrico por falta de potência. Edgard Carriço diz que a situação se poderia resolver com a instalação de uma ligação trifásica ou de um contador de obra. “Reuni-me dia 16 de Novembro na câmara para tentar resolver o assunto e em vez de nos ser dada uma resposta o vice-presidente enviou um esclarecimento para os utentes do centro no próprio dia. Assim não se resolve nada”, comentou Edgard Carriço, na companhia da secretária do executivo, Ana Rita Camará, e do tesoureiro, Tiago Martins. A Junta da Marmeleira quer ainda ver definido o regulamento de funcionamento do pavilhão desportivo construído há três anos e que deveria ser da sua gestão, por protocolo acordado com o anterior executivo. “A junta investiu lá 74 mil euros em equipamentos, mão-de-obra nos balneários e deve ter uma palavra a dizer”, refere o presidente da junta, lembrando que a câmara considera que o pavilhão é municipal e deve ser gerido pela Desmor. A Junta de Freguesia da Marmeleira reclama ainda a abertura de um acesso entre os rails de protecção colocados na zona de curvas da Estrada Municipal 514, para proprietários dos terrenos, a reparação de alguns caminhos rurais danificados pelas chuvas e uma utilização mais equilibrada de homens e máquinas da câmara nas freguesias. Aos vários argumentos do executivo da Marmeleira o vice-presidente da câmara, Carlos Frazão, preferiu não responder, apenas dizendo que são situações com dez e mais anos.

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