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Câmara de Santarém corta 10 por cento nos apoios às associações

Câmara de Santarém corta 10 por cento nos apoios às associações

A Câmara Municipal de Santarém vai cortar em 10 por cento os apoios destinados aos ranchos folclóricos do concelho. Uma medida decorrente do plano de contenção de despesas do município que não caiu bem ao vereador socialista Ludgero Mendes, também dirigente do Grupo Académico de Danças Ribatejanas que, por esse motivo, não participou na votação.No período de antes da ordem do dia da última reunião do executivo, Ludgero Mendes recordou que os apoios em causa são referentes ao ano de 2010 e surgiram para aprovação a 11 dias do final do ano com uma proposta de redução de 10 por cento (cerca de 240 euros) face ao montante que os agrupamentos esperavam. E acrescentou que ainda há 15 meses de atraso no pagamento das verbas previstas no protocolo estabelecido entre o município e as colectividades.O vereador eleito pelo PS diz que a redução total nos apoios em 2010 é de 3.600 euros, um valor “insignificante” para as contas da autarquia mas que bastante falta faz às associações. “Os grupos não são olhados com a responsabilidade que devia ser”, afirma Ludgero Mendes, observando que em muitos casos são a única associação cultural existente em aldeias do concelho.Disse ainda que, nestes casos, não se pode falar de subsídio-dependência por parte das agremiações, “porque uma associação que sobrevive com atrasos nos apoios de 3 e 4 anos não pode viver dos subsídios. Ludgero Mendes acrescentou que se não se contribuir para a sobrevivência dessas colectividades está-se a ajudar ao apagamento da actividade cultural do concelho.O vereador com o pelouro da Cultura, Vítor Gaspar (CDU), alegou que não era intenção da câmara proceder a essa redução, acrescentando que também o Governo cortou nas transferências financeiras para as autarquias sem avisar e que com esses cortes a câmara ficou impossibilitada de ajudar muitas entidades como gostaria. Acrescentou que o corte nos apoios não abrange só os ranchos folclóricos, estendendo-se a outras associações e colectividades.
Câmara de Santarém corta 10 por cento nos apoios às associações

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