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Verónica Dias

32 anos, assistente social, Fátima

“Já senti as dificuldades de 2011 no corte dos abonos de família, pois fiquei sem eles, e em alguns exames de saúde que deixaram de ser comparticipados pelo Estado, o que aumenta as despesas do agregado familiar”

O que poderia ser melhorado em Fátima?Gostava de ver mais programas culturais em Fátima. Falo no que respeita a teatros, revistas, musicais. Gostava que se desenvolvesse mais essa vertente e não apenas os tradicionais espectáculos religiosos. Na cidade costumo ir assistir aos espectáculos do Centro de Recuperação Infantil de Fátima (CRIF) e pouco mais, que é basicamente o que há. Que tipo de espectáculos gostaria de assistir em Fátima?Gostaria de ver aqui um espectáculo do género de “Um Violino no Telhado”, de Felipe La Féria, aqueles que por norma só passam em Lisboa. Mas nem que fosse uma versão mais simples.Visitou a pista de gelo que esteve instalada em Fátima no Natal?Fui lá com as minhas meninas e gostei de ver. Fartei-me de rir com as quedas. Vi também que havia pessoas que aprenderam imenso ali, que não tinham qualquer experiência a patinar. Julgo que a ideia conseguiu trazer muitos jovens àquela zona, muitos pais para verem. Achei que foi uma boa ideia. Gostou do projecto de Natal de Fátima?Penso que tentaram dar algum dinamismo. As pessoas saíram às ruas para ver os presépios, as pessoas saíram para visitar a pista de gelo. Trouxe algum dinamismo. Num próximo ano gostaria que também houvesse um espectáculo de Natal para as crianças, um teatro, com alguma dança.2011 vai ser um ano difícil?Sinto que sim. Também já senti as dificuldades de 2011 no corte dos abonos de família, fiquei sem eles, e em alguns exames de saúde que deixaram de ser comparticipados pelo Estado, o que aumenta as despesas do agregado familiar. Já a diferença no supermercado não é tão imediata, já estava tudo tão caro…É mesmo necessária a entrada do FMI em Portugal?Preferia que conseguíssemos resolver os nossos problemas sem essa ajuda externa.Costuma ler as chamadas revistas cor-de-rosa?Quando vou a um café às vezes passo os olhos pelas revistas que estão nas mesas. É o que se encontra por lá e leio apenas os títulos. É um tipo de revista que julgo dispensável.O que pensa de todo o mediatismo em torno da morte de Carlos Castro?Continuo a achar que foi uma morte humilhante e acho que ninguém percebe muito bem o que aconteceu. Está-se a dar demasiada atenção a todo o assunto. É um mundo muito obscuro, muito falso.É a favor do casamento homossexual?Não sou nada contra, por mim podem casar à vontade desde que não evolua para a adopção de crianças. Isso já me custa, pelo menos neste momento. Julgo que a criança ainda seria muito discriminada na escola, junto dos amigos. Não estamos preparados para isso.

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