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Três gerações na fanfarra dos Bombeiros de Azambuja

Três gerações na fanfarra dos Bombeiros de Azambuja

Isilda Patrício, 71 anos, junta a filha Maria Fátima Silva, 46, e a neta Patrícia Alexandra, 13, para a fotografia. São três gerações que continuam a dar vida à fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Azambuja, que comemoraram no domingo o 79º aniversário (ver texto na página 8). Há 40 anos que Isilda Patrício está ligada aos soldados da paz. “Entrei como maqueira, gostava muito de acompanhar os doentes na ambulância, de conversar com eles e sentia também reciprocidade”, conta a septuagenária com uma simpatia contagiante. Mais tarde começou a ir também apagar fogos na época do calor apesar do medo terrível que sente por cobras. Em quatro décadas de trabalho os percalços são inúmeros. “Um dia íamos apagar um incêndio, o carro capotou, agarrei-me e caí bem, mas mesmo assim não me livrei de um corte na perna”, revela Isilda Patrício enquanto aponta para a cicatriz. Aos 69 anos ainda apagava fogos. Só há um ano deixou a profissão, mas continua na fanfarra. “Muitos dizem-me que já não tenho idade para isto, mas respondo-lhes que parar é morrer e enquanto puder continuarei”. É desta vida que gosta. Confessa até que já andou novamente a chatear o comandante para a deixar fazer, um dia destes, mais um transporte de doentes.Eduarda Sousa
Três gerações na fanfarra dos Bombeiros de Azambuja

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