Ainda oferece flores à esposa no dia dos namorados?Sinceramente não. É um dia que geralmente me passa ao lado. Gosto de oferecer flores à minha esposa no dia em que faz anos. Fora disso não sou muito de oferecer flores.As mulheres é que devem ser as donas de casa?É um lugar que lhes cabe a elas, são muito mais organizadas e é normal que assumam a gestão da casa. Os homens não se devem colocar à margem, mas eu confesso que não sou muito de ajudar nas lides da casa.Como considera o seu feitio?Equilibrado. Sou amigo do meu amigo, sou extrovertido, defendo as minhas ideias com convicção, mas sei reconhecer quando estou errado.É verdade que a juventude de hoje é rasca?Não é verdade. Aceito que os dias de hoje não são fáceis para os jovens e que eles sejam um pouco revoltados. Mas não aceito que seja uma geração perdida. Temos bons valores na juventude, precisam é de oportunidades para as trazer ao de cima.Acha que Portugal vai sair da crise sem o recurso ao FMI?Acho sinceramente que sim. Os políticos não são tão bons como desejávamos mas vejo os portugueses dispostos a fazer alguns sacrifícios. Por isso aceito que não será fácil sair da crise pelos nossos próprios meios, mas acredito que vai ser possível.O que mudava em Torres Novas?Não mudava muito. Penso que temos uma boa qualidade de vida e uma cidade bonita. Apenas gostaria que fosse possível requalificar o campo de futebol de apoio ao estádio, colocando um sintético, para que todas aquelas crianças que ali treinam diariamente o fizessem com as condições mínimas.Costuma dizer-se que Janeiro é um mês que nunca mais acaba. Concorda?Concordo. É um mês de transição, tem trinta e um dias e parece que todos nós andamos nas encolhas. Até em termos de trabalho no meu ramo é um mês difícil. Depois ainda é, geralmente, um mês chuvoso e frio. Quase que não apetece sair de casa.Já planeou as suas férias?Já estão planeadas há muitos anos. Faço sempre férias em Agosto e aproveito o sol e a praia para recarregar as baterias.Acompanhou os acontecimentos no Egipto?Acompanhei. Já lá estive a trabalhar e desejo que o povo que lutou e derramou o seu próprio sangue tenha tudo o que deseja. Mas conhecendo eu as questões políticas e religiosas do país também sei que não vai ser nada fácil resolver a situação em democracia.