Os munícipes que quiserem usar as piscinas do Forte da Casa, concelho de Vila Franca de Xira, devem formalizar a inscrição no complexo municipal, na rua D. Maria I, até Março, altura em que arrancam as actividades no espaço que vai ser gerido pelo Instituto de Apoio à Comunidade (IAC) nos próximos cinco anos. O processo corre agora de forma regular depois de, na última reunião de câmara, os vereadores da oposição terem alertado para o facto das pré-inscrições para utilização do espaço estar a ser feitas através da rede social “Facebook”. “Eu própria tentei realizar a minha inscrição e não consegui. Se ligarmos para o IAC para fazer a inscrição pedem-nos que liguemos para um número, de uma firma chamada Hobbyvida, que por sua vez nos remete para o Facebook com a indicação de nos tornarmos amigos das piscinas que depois alguém entrará em contacto connosco. Isto não é normal”, observou a vereadora Ana Lídia Cardoso(CDU).O presidente do IAC, António José Inácio – que é também presidente da Junta de Freguesia do Forte da Casa – explicou que pela rede social não estão a ser anotadas inscrições para o espaço. O responsável garantiu que os números de telefone “são todos de pessoas do IAC” e esclareceu que a firma Hobbyvida foi contactada pelo Instituto para apoiar o funcionamento das instalações. “Isto porque existem uma série de equipamentos e produtos de manutenção das piscinas que têm de ser assegurados”, afirmou António José Inácio, acrescentando que “tanto podia ser a Hobbyvida como outra empresa qualquer”. Os vereadores da oposição questionaram também o facto de na página das piscinas no Facebook existir uma publicação “faça já a sua pré-inscrição”, com uma imagem de um número de telefone “powered by Hobbyvida”. Para gerir as piscinas, que custaram aos cofres do município dois milhões e meio de euros, o IAC vai receber um apoio mensal da Câmara Municipal no valor de 789 euros. Apesar de ser um equipamento moderno e que se destinava, aquando da inauguração, a servir os quase 15 mil habitantes da freguesia, as piscinas do Forte da Casa têm registado sempre níveis baixos de procura.