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Obras na Associação Desportiva e Cultural de Casais da Lagoa vão ajudar a trazer mais gente à colectividade

Em tempos de crise a população procura as associações, garante o presidente José Brás

A sede da Associação Desportiva e Cultural dos Casais da Lagoa, na freguesia de Aveiras de Baixo, Azambuja, vai ter um palco, um novo bar e um salão de jogos. As obras estão a entusiasmar a direcção da colectividade que assegura que em tempo de crise a população regressa às colectividades.

O velho bar da colectividade vai dar lugar a um moderno salão de jogos e no amplo salão vai ser instalado um palco e um novo bar. Estas são algumas das obras que a Associação Desportiva e Cultural de Casais da Lagoa, na freguesia de Aveiras de Baixo, concelho de Azambuja, está a realizar na instalações da colectividade.No remodelado salão, que conta agora com casas de banho diferenciadas, vai ser instalada uma televisão onde poderão ser visionados jogos de futebol. “O antigo bar estava um bocado isolado. O texto era muito alto com chapas e parecia um barracão”, justifica o presidente da direcção da associação, José Brás.O presidente da direcção idealizou também a instalação de uma divisória para tornar o espaço mais acolhedor quando não há espectáculos mas tendo em conta o esforço financeiro que a colectividade está a fazer esse projecto não será concretizado para já.O espaço funcionará também como “salão de chá” para as senhoras da freguesia fazerem malha e croché. Quem preferir os jogos pode ocupar-se com cartas, dominó, xadrez ou damas“A nossa ideia é darmos mais condições aos sócios”, explica José Brás, que acredita que em tempos de crise a população procura as colectividades nos tempos de ócio.“As pessoas não têm tanto poder de compra. Se não têm dinheiro para ir à Serra da estrela e se estão em casa um fim-de-semana inteiro em casa sem programa é natural que procurem as colectividades. Acho que o associativismo, ao contrário do que se pensava há uns tempos, vai conhece um auge”, analisa o dirigente associativo que lembra que as pessoas têm tendência a procurar algo “a custo zero porque não há dinheiro para discotecas ou restaurantes”. A isto junta-se a facilidade de estacionamento no local. Em alguns casos, porque a colectividade, está à porta de casa, nem é preciso levar carro. A presidente da Junta de Freguesia de Aveiras de Baixo, Maria de Lourdes Piriquito, e o vereador da Câmara Municipal de Azambuja, Silvino Lúcio, que é também presidente da assembleia geral da colectividade, já visitaram as obras, bem como outros elementos do executivo de Azambuja que vai ponderar conceder uma ajuda suplementar à associação.As obras começaram em Dezembro e contam com o apoio de mão de obra da casa. Os dirigentes trabalham para a associação não só na angariação de receitas mas também sempre que é preciso dar serventia ou carregar sacos decimento. A obra ronda os 19 mil euros. O novo revestimento interior, que custou 7500 euros, foi patrocionado por uma empresa local. O remanescente foi suportado pela associação com recurso aos subsídios da câmara, dinheiro que conseguiram nas tasquinhas, nas festas. Para pagar a totalidade da intervenção a colectividade precisa ainda de 1500 a 2000 mil euros que espera conseguir com o apoio da câmara municipal e junta de freguesia. “É uma pequena fatia. O grosso foi dinheiro que poupámos dos subsídios e que conseguimos em iniciativas com o trabalho das pessoas que nos ajudam”, sublinha José Brás.

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