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“Associativismo empresarial deve ter a qualidade do associativismo sindical”

“Associativismo empresarial deve ter a qualidade do associativismo sindical”

Miguel Relvas foi homenageado com medalha de Ouro da Nersant

Cerimónia foi último acto público de José Eduardo Carvalho enquanto presidente da Associação Empresarial da Região de Santarém.

“Precisamos de um associativismo que dependa menos do Estado, para que possa ser mais livre, mais responsável. Este é o caminho a seguir porque quem gera a riqueza não é o Estado, são as empresas”, disse Miguel Relvas, realçando o papel importante desempenhado pela Associação Empresarial da Região de Santarém - Nersant desde a sua criação, em 1989. O secretário-geral do PSD falava em Torres Novas, na noite de segunda-feira, 28 de Fevereiro, após ter recebido a medalha de ouro da Nersant, considerando que Portugal necessita de ter um associativismo empresarial com a qualidade do associativismo sindical, uma vez que este último se mostra “mais forte, mais consistente”. Aludindo à situação difícil que o país atravessa, o secretário-geral do PSD e presidente da Assembleia Municipal de Tomar afirmou que nas últimas duas décadas têm sido pedidos “muitos sacrifícios aos portugueses”, deixando a sensação de que não têm fim. “Se pedimos sacrifícios às pessoas, estes têm que valer a pena”, disse, sublinhando que “Portugal precisa de um projecto e não de um discurso”. A cerimónia pretendeu dar seguimento a uma condecoração que já lhe havia sido atribuída em 20 de Abril de 2006, pelo trabalho feito enquanto secretário de Estado da Administração Local, em prol da região e da associação. Apesar de se mostrar agradado com esta homenagem, Miguel Relvas disse que só a aceitou porque actualmente não ocupa qualquer cargo público e por este ser o último acto público de José Eduardo Carvalho à frente da Nersant.A entrega da medalha de ouro da Nersant aconteceu após um jantar que juntou dezenas de convidados, entre os quais muitos autarcas e empresários, destacando-se a presença de Mira Amaral e Nuno Morais Sarmento. “Miguel Relvas é um dos meus melhores amigos”, começou por avisar José Eduardo Carvalho que tratou de desmistificar esta questão. “Quando está na oposição falamos diariamente, quando está no poder falamos de seis em seis meses e quando está quase a chegar ao poder falamos de vez em quando”, exemplificou.José Eduardo Carvalho destacou o papel de Miguel Relvas no “período negro” que o distrito de Santarém viveu quando, por estar na região de Lisboa e Vale do Tejo, viu cortado o acesso a fundos comunitários, conseguindo que o distrito integrasse as comissões de coordenação e desenvolvimento regional do Centro e do Alentejo. “Estando no poder ou na oposição foi sempre um aliado desta associação por isso o Dr. Miguel Relvas vai entrar no rol restrito das personalidades que contribuíram para o que a Nersant é hoje: a terceira maior associação empresarial do país com proveitos à volta dos quatro milhões de euros”, acrescentou. Nessa noite, o dirigente empresarial foi substituído na liderança da Nersant pela sua vice-presidente, Salomé Rafael. José Eduardo Carvalho sai para liderar a única lista candidata aos órgãos sociais da Associação Industrial Portuguesa (AIP), que tem a sua assembleia-geral eleitoral agendada para esta quinta-feira, 3 de Março.
“Associativismo empresarial deve ter a qualidade do associativismo sindical”

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