Rudolfo Santos, Mário Figueiredo e João Sardinheiro são três amigos que têm em comum o “vício” de andar de Vespa (um pequeno veículo motorizado de duas rodas que fez furor nos anos 70 e 80). O MIRANTE foi encontrá-los a participar nas cinco horas de resistência de Vespa, uma competição realizada dia 26 de Fevereiro em Almeirim.A participação nestas provas de resistência é um complemento aos encontros de Vespas que se realizam quase todos os fins-de-semana, um pouco por todo o país. “É aí que nos sentimos completamente entre amigos”, diz Mário Figueiredo, 33 anos, residente em Almeirim.Rodolfo Santos, 30 anos, natural de Alpiarça, já tem uma Vespa há mais de 15 anos. “Comecei a andar na Vespa do meu avô e desde aí não mais deixei este veículo de lado. Trabalho e vivo em Lisboa e a Vespa é o meu transporte diário na cidade”, garantiu.João Sardinheiro, 30 anos, morador em Alpiarça, é outro entusiasta das motas italianas, mas estreante nas provas de resistência. Comprei a primeira Vespa em 2007, eu próprio a restaurei e comecei a andar nos encontros com os companheiros do VespÁguias de Alpiarça e agora já não quero outra coisa. Actualmente tenho cinco Vespas, todas a andar e todas restauradas por mim”.Rudolfo Santos tem a Vespa que era do avô em lugar de destaque e junta-lhe mais três, que tem vindo a adquirir para correr e para passear. Mário Figueiredo tem três veículos a andar.Uma coisa é certa, andar de Vespa é já um “vício” e garantem que na zona os anos de setenta e oitenta foram de grande concentração de veículos em Alpiarça, que chegou a ser chamada de terra das Vespas. “Chegaram a haver mais de quatrocentas Vespas em Alpiarça, era o transporte das pessoas do campo. É um veículo cómodo, não anda muito depressa, é resistente e dava para transportar algumas coisas à frente do condutor”, diz João Sardinheiro. Fernando Vacas de Jesus