Alexandre Felício não se sente com vocação para ser jornalista, mas se o convidassem para escrever para um jornal não o faria de qualquer maneira. “Primeiro teria que pensar e ver de onde surgia o convite”. Como não sente vocação jornalística, garante que se aceitasse um convite para escrever gostava de se debruçar sobre o tema da cultura.Seria um artigo de opinião bem crítico. “Penso que a cultura é o parente pobre em Portugal. Não é apoiada nem destacada, basta ver os museus que temos fechados ao fim-de-semana para se aquilatar do pouco que se faz pela cultura em Portugal. Era nesse campo que eu gostava de dizer o que me vai na alma”, garante.É um leitor assíduo da imprensa regional, destaca neste campo o trabalho de O MIRANTE. “Mas de uma forma geral penso que a imprensa regional presta um excelente serviço à comunidade, nesta altura de crise não se deixa abater e coloca a nu muitas das vicissitudes de quem manda na vida da região e do país”.