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A CP é uma empresa do Estado que esbanja milhões do orçamento de Estado sem resultados

A CP é uma empresa que precisa de uma volta. Funciona mal. Não serve o objectivo para que foi criada que era o serviço público de transporte de passageiros e mercadorias e só dá prejuízos que são pagos pelo dinheiro dos contribuintes. É mais um cancro para sorver dinheiro do orçamento do Estado sem resultados que se vejam há dezenas e dezenas de anos. Os preços de bilhetes e assinaturas mensais aumentam desmesuradamente e o serviço piora em vez de melhorar. Não se trata de má gestão. Trata-se de ausência de gestão. É o descalabro total do topo até à base. A recente aposta nos comboios rápidos fazendo com que os regionais sejam uma espécie de subproduto - uma vez que deixam de ter horários para darem passagem sempre aos Intercidades e Alfas - é uma afronta, não só às pessoas que pagam os seus títulos de transporte mas também às que pagam os seus impostos. A CP é gerida pelo Estado através de administradores nomeados por si e regiamente pagos. Os prejuízos anuais de muitos milhões de euros são cobertos pelo dinheiro de todos nós. Quando os comboios se atrasam ou não funcionam é o país que perde. Não podemos ter uma empresa que além de dar prejuízo ainda prejudica outras empresas através dos milhares de horas que faz perder aos trabalhadores das mesmas. Dos maquinistas grevistas não valerá a pena falar porque existe a sacrosanta tese dos direitos. Os direitos dos que têm emprego e não têm os seus postos de trabalho ameaçados nem trabalham a recibos verdes ou com contratos, porque os direitos dos outros são para desprezar. Mais um atraso do comboio, mais uma chamada de atenção na empresa, mais um contrato que não se renova. Alice Pereira

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