uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Obras no Rio Crós-Cós são uma trapalhada

Ninguém gosta de obras, mas todos reconhecemos que têm de ser realizadas. E a obra de regularização do Rio Crós-Cós é uma delas, para evitar as cheias que assolam a cidade de Alverca. Esperemos que acabem por valer a pena. O problema é a maneira como são realizadas, sempre para prejudicar os moradores, sem qualquer tipo de respeito. Primeiro deram cabo do negócio aos comerciantes quando estavam na Praça S. Pedro e sempre que estes pediam alguma coisa recebiam uma resposta torta. Neste momento andam a depositar as terras e outros detritos junto aos prédios dos moradores da urbanização da Quinta da Vala, no centro de Alverca. E como se não chegasse, as obras que decorrem neste momento na Quinta do Galvão continuam a prejudicar para além do aceitável os moradores. Não sei quais são os horários de trabalho dos senhores, mas são incontáveis as vezes em que às 22h00 ainda ouvimos as máquinas a trabalhar. Não existe período de descanso estipulado e se num dia começam a trabalhar às 7h00 com ruído, no seguinte começam às 9h00. Se já é difícil aguentar o barulho durante o dia, imaginem agora num dia de feriado em que estamos a descansar e as obras decorrem na mesma. O barulho dos camiões a todo o momento é ensurdecedor e mal se conseguem abrir as janelas de casa, tanto é o pó que anda no ar. Mas isto nem é o pior. A circulação de carros no pequeno parque de estacionamento da Quinta do Galvão está caótico. Os responsáveis da obra barram inúmeras vezes uma das saídas sem qualquer aviso, obrigando os condutores a fazer marcha atrás num espaço diminuto. Também ocupam os lugares de estacionamento com as máquinas das obras e com grades que ninguém percebe bem porquê. O que provoca a maior risota aos moradores é ver os senhores engenheiros e doutores a chegarem nos seus carrinhos, tirarem as grades que impedem o estacionamento e a colocarem lá as suas viaturas. Ou pensam que os moradores da Quinta do Galvão são burros ou andam a brincar com a nossa cara, só pode. Lúcia Moreira

Mais Notícias

    A carregar...