A chamada anónima que obrigou à evacuação dos 120 funcionários e magistrados do Tribunal Judicial de Vila Franca de Xira na tarde de 13 de Abril, quarta-feira, foi feita a partir de um telefone público no centro da cidade. A informação foi avançada a O MIRANTE por fonte da Polícia de Segurança Pública, que continua a investigar o caso na tentativa de localizar o autor da ameaça e que, garante, “está muito próximo” de identificar o responsável. A força policial garante que no momento do telefonema anónimo não se estava a realizar nenhum julgamento de alto risco e que este foi um caso isolado. “Seguramente desde 2008 que não se registam casos semelhantes no tribunal. Teremos umas, duas ou três ameaças de bomba por ano mas envolvendo escolas do concelho, nunca o tribunal”, afiança a mesma fonte ao nosso jornal.Na tarde de 13 de Abril, recorde-se, um homem realizou uma chamada anónima para o tribunal de Vila Franca de Xira a garantir que no interior estava colocada uma bomba prestes a rebentar. A chamada, feita pouco depois das 13h30, levantou alarme dentro do edifício e apanhou todos os funcionários de surpresa. A PSP garante que não foi encontrado qualquer objecto suspeito no edifício e que a chamada, feita por um indivíduo, foi “muito breve”.O alarme foi dado perto de cinco minutos depois da chamada e todos os magistrados e funcionários foram evacuados do edifício, pelas portas centrais, que foram abertas propositadamente para o efeito. A situação gerou grande aparato na rua Alves Redol porque os funcionários e magistrados ficaram na rua a aguardar a intervenção da polícia. A PSP, através de elementos da esquadra de investigação criminal da divisão policial de Vila Franca de Xira, revistou o edifício mas não encontrou qualquer objecto suspeito. O tribunal viria a retomar a sua actividade pouco antes das 15h00.