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Cinco médicos sul-americanos vão começar a exercer em Abrantes e Sardoal

Clínicos devem chegar até ao fim do corrente mês por um período de três anos
O director executivo do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Zêzere anunciou sexta-feira que vão chegar em breve cinco médicos sul-americanos para Abrantes e Sardoal, os concelhos mais afectados pela falta de profissionais de saúde. Fernando Siborro disse que o seu trabalho vai “minimizar muito” o problema hoje vivido pelas populações.Com uma área de intervenção de cerca de 1800 quilómetros quadrados para uma população de 170 mil pessoas, o ACES do Zêzere engloba os centros de saúde de Abrantes, Constância, Ferreira do Zêzere, Mação, Sardoal, Tomar e Vila Nova da Barquinha, quase todos eles apresentando um défice de médicos de clínica geral.O director executivo do ACES Zêzere afirmou que a chegada dos cinco médicos “sul-americanos” para exercerem em Abrantes (4) e Sardoal (1), acrescentando que com mais três médicos a situação “ficaria normalizada” naquele agrupamento de centros de saúde.A chegada dos médicos está prevista “até final do mês” com contratos de trabalho válidos por três anos, acrescentou aquele responsável, tendo lembrado a situação “muito difícil” vivida pelas populações de Abrantes e Sardoal -“os concelhos mais afectados do agrupamento” -, pelo elevado número de médicos que deixaram de trabalhar por motivos de serviço, de aposentações e de saúde.O vice-presidente da Câmara Municipal de Sardoal, Miguel Borges (PSD), mostrou-se satisfeito com a notícia, mas considerou o reforço “insuficiente” para atender aos 4033 utentes registados no concelho. “Um médico não satisfaz nem resolve de todo o problema que se vive em Sardoal”, vincou, tendo observado que “apesar de tudo”, a chegada de um profissional de clínica geral “vem contribuir para uma melhor segurança e assistência médica” à população.A presidente da Câmara de Abrantes, por sua vez, disse que a chegada de quatro médicos, por um período de três anos, “era a resposta necessária” para a situação com que o concelho se debate actualmente, tendo acrescentado que a chegada dos mesmos não vai responder a todos os problemas. “É uma situação de recurso e não vai resolver todos os nossos problemas embora minimize as questões básicas mais urgentes”, afirmou Maria do Céu Albuquerque (PS).A autarca referiu que, em 2014, a câmara pretende ter em funcionamento duas Unidade de Saúde Familiar (USF), uma em Rossio ao Sul do Tejo e outra no edifício da antiga Rodoviária, no centro histórico da cidade, para que os médicos que se formem nesse ano “sintam vontade” de trabalhar naquele concelho.Céu Albuquerque disse ainda que vão ser adquiridas duas Unidades Móveis de Saúde com o intuito de levar, através de uma equipa de enfermagem, cuidados primários de saúde às populações mais dispersas.

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