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Grupo Desportivo O Coruchense encerrou época com festa de futebol

Campeões Distritais da II Divisão e do Torneio Extraordinário vão militar na Divisão de Honra Distrital. José Peseiro, ex-atleta do clube e técnico, considera que clube tem capacidade para andar nos nacionais “sem loucuras”.

O Grupo Desportivo O Coruchense encerrou a época desportiva com a festa da atribuição das faixas de campeões distritais da II Divisão e do Torneio Extraordinário, assim como a entrega dos respectivos troféus.Foi na tarde de domingo, no estádio municipal Prof. José Peseiro, que decorreu a festa de uma época que correu pelo melhor. Não faltaram cachecóis, bolas e galhardetes assinados pelo plantel e distribuídos por dirigentes do clube e da Associação de Futebol de Santarém e da Federação Portuguesa de Futebol, mas também ofertas a ex-atletas, autarcas e árbitros, onde até não faltaram lembranças para o comandante de destacamento de trânsito da GNR, natural do concelho.Os jogadores e técnicos do plantel foram chamados um a um para receber as medalhas e levantar os troféus para a foto da família. A festa prosseguiu com uma partida entre o Coruchense e o Oriental de Lisboa, clubes que há dezenas de anos militaram na mesma divisão. O presidente do Coruchense, Ricardo Santos, fez um balanço positivo da época, dando os parabéns ao treinador Kikas e ao plantel, e àqueles que apoiaram a direcção no sentido dos sucessos, entre os quais a Câmara de Coruche, através do seu presidente, Dionísio Mendes, José Peseiro, ex-atleta e técnico, ou aos patrocinadores.O técnico coruchense, que dá nome ao estádio, disse a O MIRANTE que “O Coruchense” tem possibilidade de fazer carreira nos nacionais de futebol sem entrar em loucuras. “Acho que esta direcção vai ter capacidade de o fazer, hoje em dia já não há espaço para loucuras no futebol. É preciso fazer as coisas com muita cabeça. Acho que o Coruchense tem condições, sem loucuras, de estar numa divisão nacional porque em Coruche gosta-se de futebol. Apesar de com a reformulação das provas proposta por Rui Manhoso, a divisão distrital poder vir a ser muito competitiva, com boas rivalidades e mais gente nos campos”, opina José Peseiro. José Peseiro salienta o facto de O Coruchense ter conseguido sair de uma situação em que nem nome tinha, para um patamar de estabilidade e subida à primeira divisão distrital. “É preciso sublinhar os trabalho dos carolas já que não é muito fácil trabalhar nos clubes. Estas pessoas abdicam da família e dos seus tempos livres, alguns até apoiam financeiramente. Também dar os parabéns aos jogadores que têm trabalhado no clube, mas também é importante o futebol de formação”, acrescentou o técnico.O jogo com o Oriental decorreu a partir das 16h30, com a festa a concluir com um lanche convívio junto ao bar do estádio.Joaquim Lamarosa conclui carreira de 24 anos na arbitragemA festa de final de época teve um convidado especial que se despede de 24 épocas de arbitragem. Joaquim Lamarosa, quase a completar 45 anos, natural de Santana do Mato, Coruche, arbitrou o jogo particular e atribuiu e recebeu lembranças com os dirigentes do clube de sua terra. “É mais que meia vida dedicada à arbitragem. Cheguei até à II Divisão, é evidente gostava de ter chegado à primeira Liga, mas há prós e contras”, referiu a O MIRANTE.Quanto ao balanço de uma carreira de apito, Joaquim Lamarosa diz que um dos momentos bonitos foi a final da Taça do Ribatejo desta época entre Fazendense e Empregados do Comércio. “Por exemplo, o presidente do Fazendense abraçou-se a mim antes do jogo, a chorar, e isso a mim diz-me muito. Quanto ao negativo, em 24 anos nunca fui agredido, só houve uma ou outra vez problemas que meteram policiamento”, recorda.Joaquim Lamarosa abandonou oficialmente a arbitragem dia 21. Durante a festa ofereceu equipamentos oficiais a dirigentes e recebeu algumas lembranças. Diz que fez muitos jogos do Coruchense, especialmente das camadas jovens. “Frequentei o posto médico do clube durante muitos anos e agradeço o respeito que os dirigentes sempre tiveram por mim”, concluiu.

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