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Entre crianças e animais maltratados o meu lado solidário não hesita

De um modo geral não maltrato animais embora já tenha dado um pontapé no focinho de um cão que me deu uma dentada numa perna quando eu andava a passear. Em minha defesa tenho o facto de nunca ter batido no meu vizinho por ele insistir em não apanhar a merda que o seu cão deixa à minha porta. Declaro também, que tenho, há mais de uma década, um periquito em casa cuja presença me foi imposta por um amigo que tinha periquitos a mais. Não o liberto, conforme já me foi “exigido” por um defensor dos animais, porque sei que o passarito, nascido em cativeiro e longe do seu habitat natural, morreria à fome e ao frio ou abatido à pedrada por algum energúmeno, ao fim de pouco tempo. Este currículo não me permite entrar para nenhuma associação de defesa dos animais, nem me dá um lugar no céu quando morrer, mas também é verdade que não é essa a minha vontade. Nessa matéria prefiro manter-me neutro como a Suíça mesmo que o preço da neutralidade seja ser insultado e ir para o inferno. Não gosto de ver maltratar animais mas também detesto os insultos que alguns radicais da defesa dos animais dedicam a quem não pensa nem age como eles. O mundo não é perfeito mas quem deseja ver homens atirados à arena como no tempo dos romanos só porque são toureiros, tem uma visão do mundo que não partilho.Finalmente quero declarar que contribuo regularmente para organizações que lutam para minorar a fome e o sofrimento de milhares de seres humanos em todo o Mundo, nomeadamente crianças. Sei que posso ser criticado e insultado, mas a minha ordem de prioridades está um pouco desfasada dos meus semelhantes que vejo na televisão à porta das praças de toiros. Luís M. Caçoila

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