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Câmara deixa curros no meio da estrada entre duas festas e origina um coro de protestos

Câmara deixa curros no meio da estrada entre duas festas e origina um coro de protestos

Moradores e comerciantes de Benavente queixam-se que o equipamento prejudica o negócio e a circulação

Os curros usados nas largadas de toiros da Festa da Sardinha Assada, em Junho, ficam nas ruas até Agosto à espera da festa da Nossa Senhora da Paz.

Os curros usados nas largadas de toiros da festa da sardinha assada em Benavente, em Junho, ficaram na rua António Ventura, ocupando uma faixa de rodagem e em cima de uma passadeira e assim vão continuar durante o mês de Agosto, altura em que se vão realizar as festas de Nossa Senhora da Paz. Um incómodo para automobilistas, peões e comerciantes a que a câmara municipal não parece ser sensível porque não quer ter o trabalho de desmontar o equipamento e voltar a montá-lo. O equipamento em madeira usado para guardar os toiros antes das largadas foi instalado semanas antes da Festa da Amizade e da Sardinha Assada que começaram a 23 de Junho e acabaram a 26 do mesmo mês. A câmara justifica que opta por não retirar os curros porque dão muito trabalho a desmontar. Para o vice-presidente da Câmara Municipal de Benavente, Carlos Coutinho (CDU) “não é possível retirar os curros, pelo grande trabalho e esforço que isto representa”, argumentando que o equipamento leva de 3 a 4 semanas a montar uns taipais de madeira que são pregados a uns troncos. Este é o tempo que normalmente leva a Câmara de Vila Franca de Xira a instalar centenas de tronqueiras nas ruas da cidade por altura das festas do Colete Encarnado. A situação causa incómodo a muita gente que mora na zona ou que tem que passar por aquela rua. “Isto não se percebe, ter um curro em cima de uma passadeira e ocupar metade da rua. A sinalização é escassa e muitos condutores têm tido dificuldades aqui”, critica Júlio Dias, morador. Há também comerciantes que se queixam. Para Susete Lurdes que tem uma loja na rua, os curros “reduzem o estacionamento, ocupam metade da estrada e são um incómodo visual muito grande”. E aponta como principal problema o facto de ficarem em cima de uma passadeira, “obrigando as pessoas a passar pela estrada sem segurança, ainda para mais num cruzamento que ficou com pouca visibilidade”, critica. Há mais de uma década que os curros são deixados no local durante o tempo que medeia entre as duas festas e todos os anos as queixas repetem-se. “Procuramos sempre atender às questões pontuais que os moradores e os comerciantes nos fazem chegar, sabemos que não é agradável estar um mês com aquilo colocado no meio da estrada mas continuamos a tentar minimizar os inconvenientes”, argumenta Carlos Coutinho.
Câmara deixa curros no meio da estrada entre duas festas e origina um coro de protestos

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