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Cercipóvoa sem dinheiro para subsídios de férias

Mais uma vez os trabalhadores são os mais prejudicados por toda a gestão que tem sido feita naquela casa ao longo dos anos. Folgo em saber que a nova direcção está com vontade de equilibrar o barco e que tem feito progressos no pagamento de impostos e de compromissos com a segurança social e com alguns dos credores. Mas custa-me saber que os funcionários é que têm sempre de pagar a factura. Custa-me ver aquela gente, que já tem um trabalho complicado com pessoas que exigem mais atenção e empenho que qualquer outra, ficarem sem o vencimento que lhes assiste. O problema é que realmente a Cercipóvoa não tem dinheiro para sustentar as suas fantásticas instalações. É uma verdade que sem elas a cooperativa não teria possibilidade de ter a funcionar muitas das valências que hoje tem. Mas percebe-se que é com muito esforço que consegue suportar os custos dessas novas instalações. Não fosse isso e provavelmente estariam a funcionar com alguma margem de conforto no que toca às suas finanças. É do conhecimento público que a instituição vai pedir um novo empréstimo em breve. Interrogo-me se é com mais empréstimos que se consegue livrar uma instituição do buraco financeiro. É que, segundo sei, os juros são sempre responsáveis por levar a maior fatia de dinheiro. No fundo quem ganha com esta situação da cercipóvoa são os bancos, enquanto os trabalhadores ficam a arder com o subsídio de férias. Sérgio Bento

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