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Famílias carenciadas de Azambuja vão receber carne e peixe oferecidos pela câmara

A Câmara de Azambuja vai distribuir apoio alimentar às pessoas mais carenciadas do concelho. A autarquia e alguns comerciantes do concelho assinaram na segunda-feira, 25 de Julho, um protocolo de colaboração, que prevê a entrega de carne e peixe às famílias que apresentarem vales emitidos pelo município. Para o presidente da Câmara de Azambuja este projecto surge devido às necessidades sentidas pelas famílias numa época de crise. “Percebemos que existem muitas famílias no concelho que estavam com carências a nível dos alimentos básicos, como carne e peixe, e resolvemos avançar então com este projecto”, explicou, Joaquim Ramos (PS). Depois de uma triagem pelos técnicos de Acção Social da autarquia, as famílias seleccionadas vão receber vales para levantarem os respectivos bens nas lojas seleccionadas. O município pagará depois mensalmente a carne e o peixe aos estabelecimentos comerciais aderentes. Os critérios de avaliação para atribuição deste apoio são idade superior a 18 anos ou situação de autonomia económica, residência comprovada na área do município de Azambuja e pertença a um agregado familiar cujo rendimento per capita seja igual ou inferior ao valor da pensão social do regime não contributivo da segurança social, ou seja 189,52 euros. “Vamos ser muito rigorosos na selecção destas famílias porque sabemos que existem muitas pessoas a serem apoiadas por entidades públicas e não são as que mais precisam”, acrescentou Joaquim Ramos. Não está calculado ainda o valor que a autarquia irá despender com este projecto já que vai depender do número de famílias que venham a ser abrangidas. Neste momento já estão a ser apoiadas pela autarquia e algumas instituições de solidariedade do concelho duas centenas de agregados familiares, num total de cerca de 570 pessoas, a quem são distribuídos bens alimentares e que agora podem também candidatar-se a estes vales. O município tinha lançado um apelo aos comerciantes locais, tendo recebido a adesão de dez estabelecimentos comerciais. Para além de ajudar as famílias que se encontram em situação de maiores dificuldades económicas, a iniciativa visa também apoiar o comércio local. “Esperemos que dure o menos tempo possível porque será bom sinal”, concluiu Joaquim Ramos.

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