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Tribunal ainda não conseguiu vender casa do cantor Carlos Mendes que foi penhorada

Habitação em Casais da Aroeira está à venda para pagar dívida à empresa que a construiu
O Tribunal de Santarém ainda não conseguiu vender a casa que o cantor Carlos Mendes tem em Casais da Aroeira, concelho de Santarém, porque os valores oferecidos ficam muito abaixo do montante pelo qual está avaliado o imóvel. A leiloeira Onefix pediu mais tempo para conseguir encontrar uma proposta acima dos 178.991 euros oferecidos pelo banco BBVA que tem um crédito hipotecário sobre a casa que foi penhorada na sequência de um processo de execução de dívida interposto pela Planotejo, de Alpiarça, que construiu a habitação e que não recebeu pelo trabalho. O imóvel tinha sido posto à venda em leilão em Maio por um valor base de 400 mil euros, mas nenhum dos cinco inscritos no leilão fez licitações. A leiloeira Onefix passou então a aceitar propostas que se iniciaram em 120 mil euros e chegaram ao fim de quatro licitações aos 170 mil euros. Como o valor estava muito aquém do preço base, o imóvel não foi entregue. Entretanto já o BBVA tinha feito uma proposta de aquisição de 172.822 euros, o que implicava que a cooperativa de construção de Alpiarça não ia receber um cêntimo já que este valor corresponde ao crédito que o banco reclama. O banco em Junho veio apresentar a nova proposta de 178.991 euros. Aguarda-se agora que a leiloeira consiga encontrar um comprador que ofereça mais, senão o processo ou vai arrastar-se por mais tempo ou a Planotejo arrisca-se a receber pouco ou nada da dívida que tem para receber. Recorde-se que o processo de execução de dívida já vem de 1998 e foi interposto pela Cooperativa de Construção Planotejo, que entretanto faliu devido ao acumular de dívidas. O tribunal condenou Carlos Mendes ao pagamento de 245 mil euros à cooperativa. A casa é composta por dez assoalhadas distribuídas por dois pisos, piscina, terraço, logradouro com 245 metros quadrados e dois ateliês. O terreno onde está construída tem 5560 metros quadradosCarlos Mendes, que teve uma participação activa na campanha eleitoral de Moita Flores à presidência da Câmara de Santarém em 2005, foi acusado pelo administrador da falida Planotejo, Pedro Carlos, de ter contribuído para o encerramento da construtora que teve que despedir 84 pessoas em 2004 devido às crescentes dificuldades económicas.

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