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Vinte mil carros por dia na Nacional 118 causam problemas em Samora e Benavente

Vinte mil carros por dia na Nacional 118 causam problemas em Samora e Benavente

Estudo de mobilidade de 35 mil euros para melhorar a circulação e reduzir incómodos para a população

A Câmara de Benavente espera ter o estudo concluído no final deste ano e pretende implementar soluções depois de discutidas com a população.

Em cada hora uma média de 830 veículos ligeiros e pesados circula no troço da Estrada Nacional nº 118 entre Samora Correia e Benavente o que significa a emissão de uma grande quantidade de monóxido de carbono, já para não falar no incómodo que o ruído de cerca de 20 mil carros por dia provoca nas populações. Os dados são uma contagem de tráfego no âmbito de um estudo de mobilidade da Câmara de Benavente que tem por objectivo melhorar a circulação e diminuir a poluição e os incómodos sobretudo para quem vive ou trabalha junto à estrada.O estudo deve estar concluído no final do ano e nessa altura serão apontadas algumas soluções de melhoria da mobilidade e de redução dos impactos. Pelo menos essa é a esperança do vice-presidente da Câmara de Benavente, Carlos Coutinho (CDU), que está a liderar o processo. “É um diagnóstico destes dois núcleos urbanos, Benavente e Samora Correia, que vivem este constrangimento da EN118. Queremos fazer um reordenamento de trânsito nestes dois núcleos, sobretudo na forma como ele se movimenta e vamos procurar meios que nos permitam implementar medidas de regeneração urbana nos centros de Benavente e Samora Correia”, explica o autarca a O MIRANTE. O autarca diz que ainda é prematuro falar dos locais que podem vir a ser intervencionados, mas sublinha que existem algumas ideias para implementar no terreno, eliminando algumas barreiras, como a construção de rampas nos passeios, implantação de pilaretes que impeçam o estacionamento e contribuam para a fluidez do tráfego, e colocação de sinais de trânsito de forma a não criarem entraves à circulação de peões, carros de bebé e cadeiras de rodas, além da criação de corredores para bicicletas. “Existem soluções técnicas que, mesmo em ruas mais estreitas permitem criar ciclovias de qualidade entre vários equipamentos públicos e locais”, adianta.No estudo de mobilidade vão ser ouvidos os agentes da comunidade, moradores e comerciantes. As alterações propostas pelo estudo, que vai custar à autarquia perto de 35 mil euros, só serão concretizadas com a concordância da população. “A contagem de tráfego é já um dos pontos mais relevantes para o estudo, para ficarmos a saber quantas viaturas atravessam as duas localidades durante o dia. Queremos que este seja um estudo aberto a toda a população e por isso vamos ouvir todos os que procurem as melhores soluções para esta matéria”, conclui Carlos Coutinho.
Vinte mil carros por dia na Nacional 118 causam problemas em Samora e Benavente

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