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Vilafranquense em risco de ficar sem futebol juvenil esta época por falta de campo

Sete metros do campo pelado foram ocupados pelo novo Pavilhão do Cevadeiro

Mais de uma centena de jovens atletas do União Desportiva Vilafranquense estão em risco de ficarem uma época sem jogar. Tudo porque o campo pelado onde praticavam desporto foi ocupado parcialmente pelo novo Pavilhão do Cevadeiro e o prometido relvado sintético continua a ser uma miragem.

A União Desportiva Vilafranquense está em risco de ficar sem futebol juvenil para a próxima época por não ter um campo onde jogar. Em causa está o atraso no arranque das obras de requalificação e colocação de um relvado sintético no complexo desportivo, que deviam ter arrancado em Julho para ficarem concluídas em Setembro.O campo pelado onde os jovens treinavam foi reduzido em sete metros pela obra do vizinho Pavilhão do Cevadeiro e já não permite a prática desportiva. O projecto de requalificação previsto pelo clube e pela firma Obriverca, proprietária do terreno - que incluía também a construção de balneários e estacionamento automóvel - apontava para um custo na casa do meio milhão de euros. Contudo depois do projecto pronto foi verificado que seria preciso mais dinheiro do que aquele que estava inicialmente previsto - cerca de um milhão e 200 mil euros.“E aí surgiu o problema de saber quem é que vai pagar. O UDV está fora de questão e a Obriverca já disse que não consegue”, afirmou a presidente da Câmara Municipal, Maria da Luz Rosinha (PS) na última reunião pública do executivo. “A câmara municipal não foi metida nem achada nesse projecto, só o acompanhou. E nesse contexto fazemos o que podemos, que é obrigar a que as coisas aconteçam”, avançou. A autarca garante que tem feito contactos no sentido de resolver o problema e informou que o projecto está a ser reavaliado e remodelado de acordo com as verbas inicialmente previstas. A situação está a gerar uma onda de revolta entre os jovens atletas, pais e seccionistas do futebol juvenil do UDV, que estão prestes a ficar sem espaço para competir este ano. A O MIRANTE o presidente do clube, Joaquim Pedrosa, disse lamentar tudo o que se está a passar e confessa que será “difícil” manter o futebol juvenil a funcionar esta época sem o campo sintético. “O que tenho dito é que pelo menos instalem o sintético para os jovens jogarem e tudo o resto fica para depois”, refere. Joaquim Pedrosa diz que os pais e colaboradores estão “preocupados e desmoralizados” com toda a situação. “Uma vez que o pelado está destruído se o sintético não chegar é impossível ter futebol juvenil este ano, que será uma situação que também acabará por afectar a equipa sénior”, lamenta Joaquim Pedrosa. O presidente garante que o relvado não tem capacidade de receber todos os escalões de formação e que pedir a outro clube do concelho para emprestar o seu campo pelado é um cenário que está fora de hipótese. “Todos os clubes têm os seus campos preenchidos com as suas próprias actividades”, refere.

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