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Funeral retardado porque cova estava por abrir

Um funeral marcado para as 11h30 de sexta-feira no cemitério do Cartaxo começou meia hora mais tarde porque, após as cerimónias na capela local, constatou-se que a cova para o enterro estava por abrir. A situação apanhou de surpresa e desgostou os presentes, especialmente familiares do falecido, já que todas as providências estavam tomadas para que tudo corresse normalmente.Um primo do falecido, Fernando Silva, considera inadmissível a situação. “Inicialmente o filho do falecido e eu telefonámos à empresa e disseram que tinha havido um esquecimento. Quando reiterámos ao responsável que aquela situação não podia acontecer fomos insultados. Chamaram-me de tudo, todos os nomes piores possíveis”, conta a O MIRANTE Fernando Silva. Segundo explica, só passados 30 a 40 minutos apareceram homens da empresa no cemitério para abrir a cova, enquanto a urna com o falecido teve de esperar na capela. Acabado o trabalho, Fernando Silva escreveu de imediato um e-mail a denunciar a situação ao presidente da câmara, entidade que adjudicou os serviços de abertura de covas à empresa Solgarden para os anos 2011 e 2012. “Dantes o cemitério tinha um responsável e um sub-responsável. Agora nem sequer tem coveiro”, acrescenta o morador no Cartaxo.O proprietário da Solgarden admite que houve um lapso que motivou a não prestação do serviço na hora marcada. Explica António Marques que foi avisado do serviço 24 horas antes e que esperava confirmação no próprio dia, o que não aconteceu. “Pedi desculpa de imediato pelo lapso e contactei logo quatro homens que deixaram um almoço no Cartaxo para irem abrir a cova, o que ficou resolvido em cerca de meia hora. Em mais de 200 funerais foi a primeira vez que me aconteceu uma situação destas”.O empresário diz que pediu desculpa de imediato pela situação mas que desligou o telefone por não admitir “peixeiradas” quando lhe chamaram “incompetente e trafulha”.O presidente da Câmara do Cartaxo, Paulo Caldas, a quem a denúncia foi enviada, remeteu um pedido de explicações para a empresa e lamenta o sucedido, especialmente numa situação sensível como um funeral, mas refere que a empresa tem prestado um bom serviço no Cartaxo.

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