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Polémica petição para variante de Alverca chega ao Parlamento

Polémica petição para variante de Alverca chega ao Parlamento

Documento esteve atrasado e foi criticado pela oposição da assembleia de freguesia

A Junta de Freguesia de Alverca do Ribatejo precisou de um ano para recolher 4 840 assinaturas com o objectivo de levar a construção da variante da cidade a discussão na Assembleia da República.

A polémica petição a favor da variante de Alverca do Ribatejo foi finalmente entregue no Parlamento depois de assegurar as 4 840 assinaturas necessárias para que o assunto seja discutido em plenário. O objectivo do documento, entregue ao vice-presidente da Assembleia da República, Guilherme Silva, é pressionar a Força Aérea a desbloquear os terrenos que possui na cidade de Alverca, no local onde a construção da via seria mais conveniente e onde não seria necessário realojar 22 famílias.A junta de freguesia de Alverca - mentora da petição - demorou um ano a recolher as assinaturas necessárias à discussão do assunto na assembleia, mesmo sendo a maior freguesia do concelho de Vila Franca, com mais de 28 mil habitantes. No início deste ano, recorde-se, metade das assinaturas ainda estavam por recolher. A Câmara de Vila Franca viria a associar-se ao documento lançado pela junta.A petição foi entregue na tarde de terça-feira pela presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, Maria da Luz Rosinha (PS), o presidente da junta de freguesia, Afonso Costa (PS) e o presidente da assembleia de freguesia, António Vargas (PSD/CDS-PP/MPT/PPM). A petição defende a construção de uma circular urbana a nascente do caminho de ferro, o que, de acordo com o documento, “teria que ter em conta todas as questões que a Força Aérea considere serem fundamentais para a manutenção das operações militares e que permitisse a construção de uma via que efectivamente servisse o concelho de Vila Franca, a cidade de Alverca e a sua população”.Em comunicado a junta de freguesia de Alverca refere que a petição “espelha a vontade da população de Alverca” e que se trata de mais um passo para que a variante seja uma realidade, “melhorando a fluidez do tráfego, a segurança dos cidadãos e, simultaneamente, a qualidade de vida dos residentes”. A maioria das assinaturas foi recolhida em associações e colectividades da freguesia. Recorde-se que a Força Aérea, proprietária dos terrenos a nascente da linha de comboio, deu um parecer desfavorável à passagem da variante nos seus terrenos, alegando que causaria problemas no tráfego aéreo das Oficinas Gerais de Material Aeronáutico (OGMA). A petição foi também palco de várias polémicas. Pouco depois de ser lançada a oposição na assembleia de freguesia de Alverca aprovaram uma moção de censura dada a fraca qualidade do documento. Mais recentemente, quando se soube que a recolha das assinaturas estava atrasada, foi a vez da segunda secretária da Assembleia de Freguesia de Alverca, Maria José Rosado Santos, eleita pela coligação que inclui o PSD, considerar que a fraca adesão à petição exigia mais dinamismo do presidente Afonso Costa.
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