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Presidente da Câmara de Tomar continua ausente e incontactável

O muro de silêncio à volta da continuidade de Corvêlo de Sousa como presidente da Câmara Municipal de Tomar mantém-se. O telemóvel habitual do autarca remete todas as chamadas para o voice-mail e o mesmo não toma qualquer iniciativa para esclarecer a sua situação e os seus propósitos junto dos eleitores,dando azo a um clima de especulação. Foi anunciado pelo vice-presidente, Carlos Carrão que o presidente se encontrava doente e que se apresentaria ao serviço esta terça-feira mas isso não sucedeu. Um dia antes de ficar incontactável, a 23 de Novembro, Corvêlo de Sousa, contactado por O MIRANTE disse que se sentia bem e desmentiu a informação que tinha sido dada ao jornalista relativa à sua renúncia ao cargo. “Isso é um disparate. Estou a arrumar uns processos no meu gabinete, de seguida vou a Coimbra tratar de assuntos da autarquia e provavelmente ainda dou um salto a Viana do Castelo para falar com o empreiteiro que tem os trabalhos de requalificação da envolvente do Convento de Cristo, cuja empresa foi declarada insolvente, para encontrarmos uma solução”, disse.Para essa mesma noite estava marcada uma reunião com a comissão política do PSD para preparação da Assembleia Municipal que ocorreria dois dias depois. O MIRANTE tinha informações que a saída de Corvêlo seria decidida durante a mesma e que ele já não estaria na Assembleia. Questionado sobre essa possibilidade, o independente Corvêlo de Sousa confirmou a existência de um acordo com o PSD para a sua saída antecipada de presidente mas negou que houvesse entendimento sobre a data. “Não vai seguramente ser agora” declarou.No dia seguinte o presidente da Câmara de Tomar ficou incontactável e foi anunciado que se encontrava doente. Durante a ausência de Corvêlo de Sousa foi desfeito o acordo que existia entre o PSD e o PS na câmara estando ainda por definir a quem serão entregues os pelouros que eram dos vereadores socialistas. Parece cada vez mais provável que o presidente não retomará o lugar e que o PSD estará a protelar a renúncia usando esse tempo para reorganizar-se de forma a garantir uma nova solução de governabilidade da autarquia onde não tem maioria absoluta.

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