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CRIB cumpre sonho antigo de construir lar residencial

Nova valência já está projectada há mais de dez anos
O Centro de Recuperação Infantil de Benavente (CRIB), uma instituição de apoio à pessoa com deficiência, vai cumprir finalmente o sonho que alimenta há mais de dez anos: a construção de um lar residencial para deficientes. O lançamento da primeira pedra decorreu no dia 3 de Dezembro e o presidente, António Fernandes, espera que as obras comecem já este mês. Depois de já ter candidatado a obra por duas vezes ao programa PARES (de alargamento da rede de equipamentos sociais), o presidente do CRIB viu finalmente aprovada uma candidatura a fundos comunitários através do Programa Operacional Potencial Humano (POPH). O novo espaço custará 705 mil euros, dos quais cerca de 200 mil euros vão ser comparticipados pela Câmara de Benavente e o restante por fundos europeus.Mesmo assim António Fernandes precisa ainda de dinheiro para comprar algum recheio para o equipamento e está já a realizar algumas iniciativas. O novo edifício vai localizar-se num terreno adjacente à Rua da Liberdade, na Vila das Areias, num terreno cedido pela autarquia. Terá apenas um único piso térreo e acolherá 24 camas, um número que já é considerado insuficiente perante os 29 pedidos que a instituição já recebeu. “A sua ocupação será para pessoas que não têm quem tome conta delas e também para outros casos verdadeiramente sociais”, explicou António Fernandes. O CRIB vai dar emprego a pelo menos 12 novos funcionários. A construção da obra está prevista para 18 meses, mas o presidente adiantou que o empreiteiro garantiu a sua conclusão em pouco mais de um ano. O CRIB dá actualmente apoio a 30 utentes na área da intervenção precoce, dos 0 aos 6 anos; a alunos entre os 6 e os 16 anos que estão no regime de semi-internato; e a 43 utentes que estão no centro de atendimento ocupacional. Em relação ao futuro da instituição, António Fernandes não se vai pronunciar já que decorrem eleições para os novos corpos sociais da instituição no dia 16 de Dezembro e o dirigente não pode voltar a recandidatar-se por já ter cumprido o número máximo de mandatos. Depois de todo o percurso realizado, António Fernandes não esconde contudo que gostaria de poder inaugurar o novo lar residencial.

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