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Andreia Revez

37 anos, publicitária, Póvoa de Santa Iria

“Dizem que crise em Chinês também significa oportunidade. Acho que 2012 vai ser um ano difícil. Portugal vai ter que mudar de paradigma e mentalidade. Não mudámos há alguns anos e agora somos obrigados a fazê-lo dadas as circunstâncias económicas. Mas também acho que vai ser um ano de viragem e que talvez depois as coisas se tornem melhores. Não sou adivinha mas tenho esta esperança”.

Quando vai ao supermercado tem o cuidado de escolher produtos portugueses?Sem dúvida que dou preferência aos produtos portugueses. Sou fã do comércio tradicional. Gosto muito de fazer compras na lojinha de rua e faço isso na Póvoa. À porta de minha casa tenho uma charcutaria com produtos fantásticos da Serra da Estrela, por exemplo. Está ali ao lado e mesmo assim há pessoas que nem reparam. A produtos de grande consumo não dou essa importância mas tenho cuidado com os alimentos. Seria capaz de viver no campo?Vivi em Carnaxide e na Póvoa mas fazia férias na Murtosa. Sei o que é viver no campo. Habituei-me a ir comprar leite acabado de tirar da vaca. Viveria no campo sem problema. Quando precisamos do bulício da cidade é fácil metermo-nos num carro e chegar lá. Se pudesse escrever um livro que tema escolheria?Provavelmente faria um estudo de caso ou uma análise sociológica. Iria mais para a vertente académica… Quando entra numa livraria para que secção vai?Vou ver as novidades ou obras com novas abordagens da História de Portugal que são interessantes. Vou ver um pouco de tudo e não só uma temática. Tenho tendência a passar muito tempo numa livraria. Às vezes horas… Já alguma vez pediu o livro de reclamações?Várias vezes. No hospital, em lojas e restaurantes... O livro de reclamações existe para isso. Não vale a pena entrar em discussões. Os portugueses refilam muito mas na hora de escrever não escrevem. Acho que até as próprias administrações devem agradecer que as pessoas reclamem porque passam a saber que tipo de situações podem melhorar. O que a atrai num homem?Tem que haver um ponto de equilíbrio entre inteligência e capacidade de respeitar e partilhar. O físico pode fazer-nos olhar mas não é isso que é determinante. Que meio de transporte privilegia?O carro por causa das horas a que chego a casa das aulas mas também uso a mota. Evito-a quando está a chover ou muito frio mas só a tenho há um mês. Costuma comemorar a passagem do ano?Faço questão de comemorar e de preferência com amigos. Sempre com muita calma porque a época é dada a excessos e a perigos desnecessários. Tento não sair da zona para não ter que andar de carro. Vivemos uma vida a correr e a passagem de ano é um pretexto para convivermos. Como vai ser 2012?Dizem que crise em Chinês também significa oportunidade. Acho que 2012 vai ser um ano difícil. Portugal vai ter que mudar de paradigma e mentalidade. Não mudámos há alguns anos e agora somos obrigados a fazê-lo dadas as circunstâncias económicas. Mas também acho que vai ser um ano de viragem e que talvez depois as coisas se tornem melhores. Não sou adivinha mas tenho esta esperança.

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