uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Mercado municipal de Ourém vai acolher “ninho de empresas” para ser rentabilizado

Município quer dar mais utilidade a um espaço que custou 5 milhões de euros e se encontra subaproveitado.

A Câmara de Ourém vai criar um “ninho de empresas” no piso zero das instalações que servem o mercado municipal. O anúncio foi feito pelo presidente da autarquia, Paulo Fonseca, na última reunião da assembleia municipal, realizada a 22 de Dezembro.Segundo Paulo Fonseca, “o mercado municipal de Ourém foi um mau investimento, porque se trata de um investimento que custou cerca de cinco milhões de euros e que serve em exclusivo para funcionar à quinta-feira de manhã com o mercado tradicional e ao sábado com a extensão do mercado”. Para além disso só acolhe as festas do concelho e mais um ou dois eventos por ano. “Não há de facto um aproveitamento daquele investimento”, afirmou o autarca que defende a necessidade de se canalizar para aquele espaço outros investimentos. Desta forma, a autarquia pretende instalar nas instalações do mercado municipal uma zona de bares no piso -1 e um “ninho de empresas” no piso 0.“Aquelas lojas do chamado piso 0, aquelas que se vêem da Rua Sá Carneiro, são um conjunto de lojas mal elaboradas porque estão revestidas a vidro, o que faz com que no Verão seja insuportável estar ali por causa do excesso de calor e no Inverno é insuportável estar ali por causa do excesso de frio”, revelou o presidente da autarquia considerando que desta forma “é evidente que não há qualquer actividade comercial que possa vingar neste espaço”.Para fazer face a este problema, já está quase terminado um projecto que visa criar ali um “ninho de empresas”, ou seja, “um espaço de empresas onde os nossos jovens que tenham uma ideia empresarial inovadora vão ter o acolhimento empresarial num espaço gratuito”. Inicialmente o espaço vai ser gratuito e depois há um crescente aumento do arrendamento “para estimular a ideia que vinga a ganhar autonomia e ir à procura do seu próprio espaço. A ideia que não vinga tem a obrigação de sair para dar lugar a outra ideia inovadora”.Quanto ao piso -1, Paulo Fonseca pretende implementar uma zona de bares e esplanadas, onde os jovens podem divertir-se à vontade sem incomodarem ninguém. Para já, no piso -1 vai instalar-se o bar “Incógnito”.

Mais Notícias

    A carregar...