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Uma espécie de longa-metragem

Uma espécie de longa-metragem

Os eleitos da Assembleia de Freguesia de Vila Franca de Xira conseguiram aguentar umas impressionantes cinco horas a discutir a informação escrita da presidente da junta, Ana Câncio (PS) e o Plano Plurianual de Investimentos, Plano de ActividadeS e Orçamento da autarquia. A última reunião entrou pela madrugada dentro e nem mesmo o sono que foi atingindo alguns políticos e alguns bocejos fizeram cessar a catadupa de perguntas e explicações.A bancada da CDU foi a mais interventiva e a menos afectada pela sonolência, com alguns eleitos a não se cansaram de colocar perguntas sobre um orçamento que, consideram, “só serve para pagar ao pessoal e pagar as dívidas” da junta. Entre um e outro bocejo lá teve de ser o presidente da assembleia, Orlando Silva, a pedir alguma celeridade na discussão sob pena de se “aprovar o orçamento a dormir”, o que não esteve longe de acontecer. Curiosamente o regimento daquele órgão prevê que as assembleias ordinárias possam durar até um máximo de 48 horas, sem interrupções (24 horas no caso de uma extraordinária). O que significa que, se os deputados quiserem, podem fazer das sessões super longas-metragens que nem o cineasta Manoel de Oliveira, conhecido por filmes longuíssimos, seria capaz de realizar.
Uma espécie de longa-metragem

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