É pena que a “atribuição de prémios” conduza a situações tão desagradáveis e de desnecessário constrangimento, num período já de si tão crítico. Há sustentabilidade limpa na argumentação da escolha? Se sim, então os restantes nomes não terão porque ficar “azedos”, pese embora o facto de lhes ser reconhecido o direito a alguma “desilusão”, digo eu. Agora penso que caberá ao presidente da Junta de Freguesia e, por inerência de funções, presidente do júri, não deixar que se alimentem questiúnculas / dúvidas relacionadas com eventuais faltas de imparcialidades dos elementos do referido júri. Parabéns a todos os nomeados. Samora, como outras localidades, precisa mais de descobrir o que une, ou pode unir os seus residentes e naturais (quiçá, amigos, visitantes) com vista a animar as suas especificidades etno-culturais, o seu comércio, do que alimentar climas e “bocas” que ajudam à divisão de uma população. (Conheci Carlos Gaspar e a sua esposa, e decerto que ambos ficariam muito tristes com as palavras e atitudes das gentes da sua terra, por causa de uma atribuição/reconhecimento público, com o seu nome). Lourdes Veiga