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Mais um milhão de euros no Orçamento do Entroncamento para o próximo ano

Mais um milhão de euros no Orçamento do Entroncamento para o próximo ano

Maior parte do investimento é destinado a escolas e parque municipal do Bonito

Oposição reconhece que teve oportunidade de participar na elaboração do orçamento, embora o mesmo reflicta as opções da maioria PSD. O vereador do BE elogiou algumas decisões e vê nos documentos uma “leve” marca do seu contributo. Socialistas manifestaram-se contra aumento de taxas e tarifas em tempo de crise.

O Orçamento para o ano de 2012 e as Grandes Opções do Plano para o período 2012-2015 do município do Entroncamento que foram aprovadas pela maioria PSD em reunião do executivo municipal deverão ter sido aprovadas também pela Assembleia Municipal realizada a 28 de Dezembro (já depois do fecho desta edição de O MIRANTE). A verba total a gastar no próximo ano é superior a 33 milhões de euros (33.515.209 Euros) um milhão de euros acima do que tinha sido orçamentado para o ano corrente. O peso das despesas de capital (investimentos) volta a ser superior ao das despesas correntes. A maior parte do investimento destina-se à construção e reparação de escolas e aos espaços verdes, nomeadamente ao parque municipal do Bonito.Os vereadores da oposição votaram contra, embora Carlos Matias do BE tenha destacado uma série de aspectos positivos contidos no orçamento, nomeadamente a continuidade do investimento na renovação do parque escolar, a verba inscrita para a recuperação do Cineteatro S. João, a introdução de uma verba para um projecto de requalificação da Ribeira de Sª Catarina; a criação de hortas sociais, (uma ideia lançada em Março de 2010 pela bancada do BE na Assembleia Municipal e, na altura, “ridicularizada pelo eleito do PSD Rui Gonçalves), bem como “a introdução em Orçamento de uma rubrica, embora simbólica, para uma Casa da Juventude”.Mas Carlos Matias encontrou muitos mais pontos negativos do que positivos, nomeadamente, a manutenção do contrato com um assessor para a área cultural; a continuidade de edição do boletim municipal que apesar de reduzido a uma edição anual vai custar 15 mil euros; o abandono do investimento em habitação social (as casas do bairro Frederico Ulrich que vão ficando vagas são demolidas); o abandono dos espaços verdes e parques infantis espelhados pela cidade com o argumento da construção do grande Parque do Bonito; a privatização da distribuição da água em baixa e a não aplicação de uma taxa sobre os multibancos como foi proposto pelo BE.Alexandre Zagalo e Henrique Cunha, vereadores do PS consideram que o orçamento “não tem qualquer viabilidade de ser cumprido” dado que, “não teve em conta os reais recursos da autarquia”. Aqueles eleitos defenderam que apenas deveriam ter sido incluídas em orçamento “obras consideradas prioritárias” e criticaram o aumento de tarifas e taxas “no momento em que a população é sujeita a aumentosgeneralizados dos impostos e a cortes nos seus vencimentos”. Referiram-se ainda ao aumento das receitas correntes embora na introdução do Orçamento esteja explicado que tal situação se deve, entre outros motivos, à transferência para o município do pessoal que trabalha nas escolas que pertencia aos quadros do ministério da educação e aos aumentos da energia paga à EDP (subida da taxa de IVA) e dos combustíveis.
Mais um milhão de euros no Orçamento do Entroncamento para o próximo ano

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