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Ladrões na mira do cobre deixam mais empresas e populações sem telefone

Freguesias de Abrantes e Tomar, estiveram desprovidas de comunicações nos últimos dias
Grande parte da população da freguesia de Asseiceira, Tomar, passou o Natal sem telefones e internet. O furto de cabos telefónicos, para aproveitamento de cobre e posterior venda ocorreu na madrugada de 24 para 25 de Dezembro, apenas dois dias após os novos cabos terem sido repostos pela Portugal Telecom (PT). “Nem nesta quadra fomos poupados. Deve compensar bem ter de “trabalhar” na noite de Natal e com todo este frio”, desabafava Dinis Lopes, morador na Linhaceira. Em Abrantes, na localidade de Paúl, freguesia de São Vicente, por motivos idênticos, moradores e empresários estiveram sem telefone e internet entre os dias 10 e 22 de Dezembro. O presidente da Junta de Freguesia de Asseiceira, Augusto Lopes (PSD), refere que as situações de furto repetem-se cada vez mais frequentemente. Na passada semana, parte da freguesia esteve desprovida de comunicações de 21 para 22 de Dezembro, com a PT a dar uma reposta célere. Sol de pouca dura, já que bastaram dois dias para que a situação se voltasse a repetir. O autarca é da opinião que quem pratica este tipo de furtos domina todos os passos dos técnicos da PT, com a sua acção a ser facilitada porque os cabos são colocados em zonas acessíveis. Augusto Lopes informa que, face às repetidas ocorrências, a PT tem em marcha o processo de instalação de fibra óptica, confiante que deste modo o problema será resolvido em breve. Em Paúl, Abrantes, também já não é a primeira vez que a situação sucede. Amélia Santos, da empresa “Luzitoldos”, diz que “foram duas semanas sem fazer negócio”. A empresária lamenta a demora na reposição dos cabos telefónicos, furtados numa zona florestal perto da Abrançalha, ocorridos a 10 de Dezembro. “Só voltaram a ligar os cabos na quinta-feira, 22 de Dezembro. O telefone chamava mas não tocava e também não sei se recebi e-mails durante esse período”, disse a O MIRANTE, acrescentando que já reclamou junto da PT para rectificação da próxima factura, uma vez que não usufruiu do serviço. Também o empresário de alumínios José Dias António teve que procurar alternativas durante o tempo que esteve sem telefone e internet. “Os prejuízos não são muitos mas tive que recorrer a vizinhos para enviar alguns faxes e gerir o negócio”, contou.

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