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Lista interpõe providência cautelar para impedir tomada de posse dos dirigentes do CRIB

A lista liderada por Sílvia Batista que se apresentou a eleições para os corpos sociais do Centro de Recuperação Infantil de Benavente (CRIB), uma instituição de apoio à pessoa com deficiência, já entregou uma providência cautelar no Tribunal Judicial de Benavente que visa impedir a tomada de posse dos novos corpos sociais eleitos no dia 16 de Dezembro. A lista, que foi afastada do processo eleitoral por decisão da assembleia-geral da instituição que teve a participação de 140 associados, considera que foram violados os estatutos. Sílvia Batista nem chegou a ir a votos porque foi apresentada uma proposta para a recondução da actual direcção liderada por António Fernandes, que acabou por ser aprovada por 80 associados. A lista afastada classificou o processo eleitoral de “trafulha” e apontou uma série de violações aos estatutos do CRIB, destacando-se o facto da actual direcção já ter cumprido o número máximo de mandatos; o impedimento de alguns sócios poderem votar e a realização de uma única assembleia para apreciar e votar o orçamento de 2012 e eleger os novos corpos sociais quando deveriam ter sido realizadas duas separadamente. Recorde-se que três associados apresentaram uma proposta para que os actuais dirigentes pudessem recandidatar-se tendo em conta o seu conhecimento sobre todo o processo de construção do futuro lar residencial do Centro de Recuperação Infantil de Benavente. Os estatutos dizem que “os membros dos corpos gerentes só podem ser eleitos consecutivamente para dois mandatos para qualquer órgão da associação, salvo se a assembleia-geral reconhecer expressamente que é impossível ou inconveniente proceder à sua substituição”. O presidente da mesa de assembleia-geral, António José Ganhão, que é também presidente da Câmara de Benavente, chegou a referir que “os associados tiveram oportunidade de votar e era impossível não aceitar a deliberação da assembleia”.

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