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José Francisco Avelar

José Francisco Avelar

46 anos, Mecânico de estruturas de aeronaves, Alverca

Vejo a minha cidade como a via há uns anos, ou seja, está igual, não evoluiu. Vejo projectos aqui e ali mas a cada dia que passa é mais difícil circular em Alverca. Continua a não haver projectos que dinamizem a cidade em termos industriais e de criação de emprego.

Se só tivesse mais um mês de vida, o que fazia?Aproveitava cada segundo. Temos de viver o melhor que podemos. Se tivesse numa situação dessas tentava viver intensamente até ao final. Gostaria de visitar quase todos os países do mundo. Todos os anos vou viajar e gosto muito. Por exemplo, se me saísse o euromilhões passava o resto da vida a viajar.Acredita na sorte?No que toca ao jogo, a sorte será sempre sorte. Mas no que toca a outras sortes, como a sorte na vida ou no trabalho, acredito que ela se constrói. Às vezes é preciso fazer boas escolhas e esperar que resultem bem.Se tivesse de escrever uma frase numa camisola qual seria?“Não nos lixem mais!”. Ou então a palavra “Basta!”, porque estamos a chegar ao limite. As condições sociais estão a agravar-se a cada dia que passa e a vida está a ficar muito difícil para todos os portugueses. As novas medidas não nos vão ajudar em nada, antes pelo contrário, vão dificultar-nos imenso a vida este ano e nos próximos. Acredito mesmo que nos anos futuros vamos viver com dificuldades. Para este ano desejei saúde e que o contexto económico não se agrave mais, senão vamos sofrer bastante.Cortava na comida para pagar outros luxos?Na comida não cortava! Ainda por cima gosto de produtos de qualidade. É preferível cortar em tudo menos na boca. Até porque não adianta poupar na comida se depois adoecemos e temos de gastar dinheiro nos médicos e nas farmácias. A mesa é o principal. Esse é o problema de muita gente. Querem ostentar riqueza e depois falta a comida na mesa. São pessoas incapazes de descer um degrau. E isso é mau.Prefere chapéu ou boné?Depende. De Inverno prefiro o boné por causa do frio e também para proteger a careca (risos).Quando passeia no centro de Alverca, fica feliz com o que vê?Podia ficar mais. Vejo a minha cidade como a via há uns anos, ou seja, está igual, não evoluiu. Vejo projectos aqui e ali mas a cada dia que passa é mais difícil circular em Alverca. Continua a não haver projectos que dinamizem a cidade em termos industriais e de criação de emprego. Outro assunto que se fala há imenso tempo, a variante, ela continua a ser de papel e ainda não saiu disso mesmo, infelizmente.
José Francisco Avelar

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