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Trabalhadores das empresas de Alverca atingidas por incêndio vão manter os postos de trabalho

Trabalhadores das empresas de Alverca atingidas por incêndio vão manter os postos de trabalho

Empresários suspeitam de mão criminosa no incêndio que consumiu um armazém

O fogo consumiu por completo dez mil paletes de madeira e sete viaturas, entre empilhadores, camiões. Compressores, ferramentas e serras focaram destruídos.

Os postos de trabalho das duas empresas que na última semana foram atingidas por um incêndio no Cabeço da Rosa, em Alverca, concelho de Vila Franca de Xira, não estão em risco. Apesar dos avultados prejuízos e de as instalações terem ficado praticamente destruídas, os empresários estão a tentar retomar a actividade e garantem que para já não pretendem dispensar qualquer trabalhador por causa deste azar. Nas duas empresas trabalham dez pessoas.Uma das empresas que laborava no local, a Arti-paletes, que se dedica ao fabrico de paletes, transferiu os seus trabalhadores para instalações em Azambuja onde possui instalações e onde concentrou agora a produção. A empresa de transportes Gespaltrans, também já fez saber que não irá despedir os seus trabalhadores. Neste momento as atenções dos empresários afectados estão também focadas nas investigações da Polícia Judiciária, já que estes alertaram para suspeitas de que o fogo tenha origem criminosa. O incêndio que deflagrou na madrugada de quinta-feira, 16 de Fevereiro causou prejuízos de cerca de 200 mil euros. O fogo consumiu por completo dez mil paletes de madeira e empilhadores e camiões, num total de sete viaturas. Vários equipamentos, como compressores e serras, além de ferramentas diversas, ficaram destruídos.“Pensamos que se tratou de alguma vingança ou mão criminosa. Vamos aguardar pelas investigações”, lamenta a O MIRANTE José Alfredo Carvalho, proprietário da Arti-Paletes, que não tinha seguro das instalações. As empresas estavam instaladas no local há quase uma década. Do incêndio não houve vítimas a registar. O alerta foi dado aos Bombeiros de Alverca pelas 04h30 e o fogo esteve a ser combatido durante sete horas por 35 elementos apoiados por 12 viaturas das corporações de Bucelas, Vialonga, Alverca, Póvoa de Santa Iria, Alhandra e Vila Franca de Xira. A intensidade das chamas levou ao corte da Estrada Nacional 116, que liga Bucelas a Alverca, nos dois sentidos, entre as 05h00 e as 10h00. Vasco Martins, segundo comandante dos voluntários de Alverca, explica que o calor foi o principal problema encontrado pelos bombeiros, que conseguiram manter o fogo contido no perímetro do armazém e evitar que se propagasse a uma zona de mato junto às empresas.
Trabalhadores das empresas de Alverca atingidas por incêndio vão manter os postos de trabalho

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