uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Loja social em Abrã apoia famílias carenciadas

Inaugurada na manhã de sábado, nas antigas instalações da junta de freguesia, é mais um projecto onde está presente a figura do empresário, comendador e benemérito Joaquim Louro.

Desde a manhã de sábado, 3 de Março, que está aberta ao público “O Abrã Social”, a loja social da freguesia de Abrã, concelho de Santarém, que visa apoiar famílias carenciadas com a venda de roupas de adulto e criança e a atribuição de bens alimentares. O espaço foi inaugurado nas antigas instalações da sede da junta de freguesia, paredes-meias com a sede actual. A obra é do Centro Social e Paroquial de Santa Margarida (CSPSM) dirigido pelo empresário, comendador e benemérito Joaquim Louro, e do qual fazem também parte a sua esposa Isabel e o padre António Pereira, contando com o apoio de sete voluntárias. As roupas foram doadas por particulares e existem centenas de artigos, maioritariamente de mulher e criança. Camisolas, blusas, saias, casacos mas também sapatinhos, vestidos, babygrows e outras peças para crianças e bebés. Blusões, calças e camisolas também não faltam para homem, além de malas de senhora, sapatos e até perfumes e bijutaria. Os artigos mais baratos custam 50 cêntimos e a maior parte não excede os 15 euros, mesmo artigos de grande qualidade.O projecto dá primazia às pessoas da freguesia mas não exclui apoiar outras famílias que se inscrevam. “De momento existem 22 famílias já apoiadas, a maior parte da freguesia de Abrã, mas também temos uma da Póvoa de Santarém. Damos apoio em vestuário e cada família pode levar até quatro artigos para casa por mês”, explica a directora técnica do CSPSM, Nancy Martins. Fruto de protocolo com o Banco Alimentar de Santarém as famílias recebem também apoio em alimentos uma vez por mês.Com a habitual humildade, Joaquim Louro elogiou a força e o trabalho de quem pensou no projecto, com destaque para Nancy Martins e a voluntária Marta Lopes. “Tenho de agradecer ainda à minha esposa, que tem ajudado de maneira muito contributiva, e ao presidente da junta, que cedeu as instalações. Lutemos por uma sociedade mais justa e com trabalho para todos que é o que me preocupa mais neste momento”, afirmou Joaquim Louro. O presidente da Junta de Abrã, Rui Ferreira, salientou que só sendo pró-activo se pode contribuir para ultrapassar as dificuldades do dia a dia, numa sessão onde também marcou presença o director da Segurança Social, Tiago Leite. Por parte da Câmara de Santarém, o vereador Ricardo Gonçalves evocou a necessidade de todos convergirem na ajuda ao próximo e anunciou um projecto de criação de cinco cantinas sociais no concelho. O presidente do Banco Alimentar de Santarém, Ramiro Matos, lembrou que são iniciativas deste tipo “que dão sentido à missão do Banco Alimentar”.A loja funciona à terça-feira, das 10h00 às 13h00 e das 17h30 às 19h30, à quinta-feira entre as 17h30 e as 19h30 e, ao sábado, das 10h00 às 13h00. “Quintal do Avô” junta geraçõesJuntar a sabedoria dos mais velhos na criação de animais e na manutenção de hortas junto dos mais novos é o objectivo do projecto “Quintal do Avô”, que pretende juntar idosos e crianças.O CSPSM já adquiriu uma habitação ao lado da igreja onde se pretende que venha a funcionar na cave e amplo terreno traseiro um quintal pedagógico. Foi apresentada candidatura à EDP Solidária para obter financiamento de um projecto em que, abrangidas as obras na habitação, aquisição de carrinha para transportar utentes e adquirir os animais da quinta, fica por cerca de 100 mil euros. “A ideia é que este quintal pedagógico seja dinamizado pelos idosos activos do concelho, que eles possam repassar tradições para as crianças da região que se perderiam de outra maneira”, explica Nancy Martins.O CSPSM tem também em funcionamento a creche, junto à nova capela e à escola primária de Amiais de Cima, com capacidade para 74 crianças, das quais estão preenchidos 56 lugares. A Segurança Social apoia 21 crianças mas o centro espera que esse apoio possa ser alargado. Os pais das crianças pagam entre 65 e 125 euros mensais.

Mais Notícias

    A carregar...