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Almeirim aprova moção contra a extinção de freguesias

A Câmara de Almeirim não aceita perder uma das quatro freguesias do concelho, tendo aprovado por unanimidade uma moção onde manifesta a “total oposição” à proposta de lei do Governo para a reforma administrativa do poder local. Na moção apresentada pelo vereador da CDU, Aranha Figueiredo, diz-se que o município não aceita “transformar-se em órgão executor da destruição de uma das freguesias.O documento, votado em reunião do executivo, diz que a proposta de lei do Governo de coligação PSD/CDS-PP foi feita “sem qualquer preocupação com a realidade”. E acrescenta que os actuais critérios definidos são “ainda mais apertados” que o inicialmente previstos, classificando-os como “totalmente cegos” ao preverem a redução de 50 por cento das freguesias urbanas e 25 por cento das freguesias rurais”. No entender do vereador que apresentou a moção, qualquer uma das três freguesias rurais pode estar em risco de acabar. Se o critério for reduzir as freguesias mais urbanas a de Fazendas de Almeirim pode acabar. Se o critério na redução de freguesias rurais for a demografia, acabará a de Raposa, mas se for a dimensão territorial pode acabar a de Benfica do Ribatejo.A reorganização administrativa “constitui em si mesmo um factor de empobrecimento da dimensão democrática” refere o documento, acrescentando que para além de não reduzir custos, a reforma apenas se compreende “numa ideologia em que se retira o Estado de tudo ou quase tudo de forma a que a sua presença não se sinta, facilitando assim as privatizações, as reduções de funcionários e a ligação das populações ao poder político eleito democraticamente”. E termina dizendo que a extinção de freguesias “acentuará a desertificação do mundo rural”.

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