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Futuro do PSD de Tomar decide-se a 16 de Março

Carlos Carrão e João Tenreiro disputam presidência da concelhia
Os militantes do Partido Social Democrata (PSD) de Tomar decidem, na sexta-feira, 16 de Março, qual o futuro que querem para o partido. Tal como em 2009, podem escolher líderes entre duas listas: João Tenreiro, 37 anos, advogado e actual vice-presidente da estrutura concelhia, ou Carlos Carrão, presidente da autarquia tomarense.Num comunicado enviado às redacções, João Tenreiro revela que, para além do actual presidente da concelhia social-democrata, José Delgado, conta com o apoio de Acácio Norte, Carlos Nunes (presidente da Junta de Freguesia da Serra), Teresa Patrício (membro da assembleia de freguesia de São João Baptista). Apoiam ainda João Tenreiro, Ricardo Lopes (membro da Assembleia de freguesia de Casais), Rosa Santos, (membro da Assembleia Municipal de Tomar), António Lourenço dos Santos (ex-secretário de Estado do Governo de Durão Barroso), António Brito Costa (membro da Assembleia Municipal de Tomar) e Mário Santos (secretário da junta de freguesia de Santa Maria dos Olivais). O mandatário da sua candidatura é Luís Maria Graça, sendo o mandatário para a juventude, Stephano Pugliese. Já Carlos Carrão promoveu uma conferência de imprensa para dar conta das suas motivações. A sessão decorreu na sede do PSD de Tomar e contou com a presença de vários elementos ligados à lista encabeçada por Carlos Carrão, entre os quais Sandra Mata (candidata à presidência da mesa da assembleia de militantes), Telmo Farinha e Lurdes Ferromau (candidatos a vice-presidentes da estrutura). Apoiam Carlos Carrão, entre outros, nomes como os de Alberto Godinho (solicitador), António Lopes Rodrigues (presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria dos Olivais), Casimiro Serra, Jorge Rosa (presidente da Junta de Olalhas) e Carlos Schulz. O candidato deu a conhecer algumas linhas estratégicas do seu programa, intitulado “Mais PSD… mais concelho”, quer ao nível externo, quer interno. “Colaborar na criação de uma estrutura concelhia das mulheres social-democratas e preparar atempadamente uma homenagem a todos os autarcas do PSD que de forma voluntária ou por imposição da lei de delimitação de mandatos cessem funções no final do actual mandato autárquico, são algumas das linhas orientadoras. Carlos Carrão disse ainda que foi feita uma tentativa com a actual comissão política concelhia “para se encontrar uma lista consensual” mas que esta não foi bem-sucedida uma vez que uma das condições que impunha era o do seu nome aparecer como líder. “A actual comissão política tem trabalho político desenvolvido mas, nesta fase final, foram tomadas posições nas quais não me estava a rever”, confessou.Carlos Carrão pretende, com a eleição de presidente da concelhia, aproximar-se das restantes estruturas partidárias e fortalecer-se de modo a gerir mais facilmente a câmara até às eleições de 2013. “A superação das dificuldades que o concelho de Tomar atravessa está intimamente relacionado com o bom desempenho que o PSD for capaz de evidenciar no quadro da gestão municipal mas também político-partidária”, afirmou. O autarca admitiu a O MIRANTE que, independentemente dos resultados das eleições no PSD de Tomar, será candidato à presidência da Câmara de Tomar nas eleições de 2013. “Não há anticorpos dentro do PSD de Tomar”, disse.

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