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Rosinha diz que a política não pode estar sujeita a “sentimentos menores”

Presidente de Vila Franca responde a vereadores da Coligação Novo Rumo que lhe queriam retirar competências
A presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Maria da Luz Rosinha (PS) diz que a política “pode pôr em causa o funcionamento de uma instituição” e que a mesma não pode estar sujeita a “sentimentos menores”. A autarca respondeu assim a uma proposta da coligação novo rumo para que perdesse as competências em várias áreas de modo a que os assuntos que agora são despachados por Rosinha passassem a ser decididos pelo executivo camarário. “Atitudes como estas desacreditam a função dos políticos e demonstram que a necessidade de uma nova lei eleitoral é grande, já que quem ganha deve governar com condições e prestar contas quando alguma oposição não se respeita a si própria”, condenou a autarca, que concorda com a existência de executivos monocolores. Rui Rei, da Coligação Novo Rumo (liderada pelo PSD), justificou a proposta com a necessidade dos assuntos serem discutidos por todos os elementos do executivo. “É natural que as matérias sejam discutidas na câmara e não no gabinete da presidente. Com esta proposta pretende-se que o PS deixe de se comprometer com matérias sobre as quais depois não pode cumprir”, defende. Os comunistas consideraram a proposta da coligação “pouco justificada” e de “elevado oportunismo”, resultante da quebra da união existente entre os dois partidos. “O PSD revela imaturidade e está a fazer guerrilha política”, criticou Nuno Libório (CDU). Recorde-se que no final de 2011 a presidente da câmara, que governa o município com maioria relativa, retirou os pelouros que tinha atribuído aos vereadores da Coligação Novo Rumo, Rui Rei e Helena Pereira de Jesus. O terceiro vereador da coligação, João de Carvalho veio depois abdicar dos pelouros que tinha. A proposta acabou chumbada com os votos contra do PS e a abstenção da CDU. Actualmente, recorde-se, Maria da Luz Rosinha é responsável pelos gabinetes de apoio aos órgãos municipais, apoio à presidência, imprensa, planeamento estratégico, relações comunitárias e exteriores, promoção do desenvolvimento social e económico e apoio ao investidor. A presidente tem ainda a seu cargo a coordenação do departamento de administração financeira, departamento de cultura, turismo e actividades económicas, departamento de planeamento, gestão e qualificação urbana e projectos municipais.

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