O atleta Rui Silva compreende as razões que levaram a Câmara do Cartaxo a cancelar a realização do Grande Prémio em atletismo com o seu nome em 2012, por razões financeiras, quando este se deveria realizar dia 24 de Abril.Rui Silva disse a O MIRANTE que falou com o vereador da Câmara do Cartaxo com o pelouro do desporto e concordou que a prova só se deveria realizar se mantivesse um nível mínimo de qualidade e dignidade. Algo que a autarquia e os apoios privados não conseguem garantir em 2012, que seria a 12.ª edição da prova de dez quilómetros de extensão pelas ruas da cidade.“Acho que foi a decisão certa, mais do que fazer por fazer e acabar mal ou receber críticas. Não é a única prova a nível nacional a ser suspensa pelas mesmas razões. Vamos esperar que em 2013 possamos fazer igual ou melhor que noutras edições”, refere Rui Silva, lembrando que os custos com a logística da corrida, a par da publicidade, cronometragem e outros.Numa das últimas reuniões do executivo municipal, Pedro Gil assumiu a suspensão da prova e garantiu que já tinha falado com Rui Silva. O autarca, que tem o pelouro do desporto, sugeriu que é tempo de se pensar em encontrar alternativas à típica organização do grande prémio pela câmara, lembrando que existem dois clubes no concelho que desenvolvem a modalidade do atletismo: Ateneu Artístico Cartaxense e Casa do Povo de Pontével.Recorde-se que em 2011 a Cartágua foi o principal patrocinador da corrida e que é cada vez mais complicado encontrar um patrocínio principal que dê impulso à organização. Nos últimos três anos, o orçamento da prova tem vindo a diminuir. A autarquia vai manter a organização das Corridas da Liberdade, que decorrem na manhã do 25 de Abril, juntando pais e filhos.