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Comerciantes e munícipes querem vendedores de rua no mercado municipal

Comerciantes e munícipes querem vendedores de rua no mercado municipal

Abaixo-assinado chegou à Câmara da Chamusca no dia 20 de Fevereiro e ainda não foi discutido pelo executivo nem foi dada resposta aos assinantes.

O presidente da Câmara Municipal da Chamusca, Sérgio Carrinho (CDU), entregou, na reunião do executivo realizada no dia 20 de Fevereiro, um abaixo-assinado subscrito por 81 munícipes, em grande parte comerciantes ou empresários com estabelecimentos no centro da vila, onde manifestam o seu descontentamento com o actual sistema de trânsito e também devido ao facto do mercado municipal estar “às moscas e os vendedores ocuparem grandes espaços nas ruas da vila para venderem os seus produtos”. Na altura, Carrinho disse aos restantes membros do executivo para lerem os argumentos dos cidadãos e estudarem soluções para o problema de forma a ser discutido na próxima reunião, a 27 de Fevereiro. Entretanto os dias foram passando e as reuniões semanais foram-se sucedendo sem que o documento surgisse para discussão.Na reunião realizada no dia 15 de Março, o vereador do Partido Socialista, Paulo Queimado, perguntou pelo documento, porque foi abordado por alguns dos munícipes no sentido de saberem o que tinham decidido. Sérgio Carrinho respondeu-lhe que já tinha informado o primeiro assinante de que por motivos de agenda ainda não tinha sido possível fazer a análise e discussão do documento, mas que isso seria feito em breve. “Pensei que a pessoa em questão comunicaria aos restantes munícipes, mas não marquei uma data para a sua discussão”, disse.No abaixo-assinado os munícipes mostram a sua preocupação com as restrições ao trânsito no centro da vila. “A sinalização colocada, levou a que circular na zona centro da vila se transformasse num autêntico labirinto, com três entradas e apenas uma saída para a Estrada Nacional 118. Com isso as poucas pessoas que por ali circulavam tornaram-se ainda muito menos, com todos os inconvenientes que isso traz para o comércio local, que definha cada vez mais”.Mas as críticas maiores vão para o facto do mercado municipal estar “às moscas” com as bancas vazias e a venda nas ruas da vila, junto ao Centro de Saúde e aos Bombeiros, estar em franca expansão. “Tudo se vende nas ruas, em péssimas condições higiénicas. Os produtos agrícolas são expostos ao sol e à chuva e sujeitos a todos os tipos de poluição”, dizem os assinantes do documento.Os munícipes mostram ainda a sua indignação por verem que os custos de abertura do mercado, que foi alvo de remodelação, ficando com excelentes condições para os vendedores, são os mesmos estejam lá dois ou vinte vendedores. “É uma injustiça social e comercial que os actuais vendedores do mercado paguem para lá estarem e os que entopem as ruas nada paguem”, dizem.É nesse sentido que propõem que a câmara proíba a venda nas ruas e leve os vendedores para o mercado, que coloque sinalética para a zona do comércio local, altere o sinal de sentido proibido na Rua Padre Fernando Eduardo Pereira, sendo colocado no sentido contrário, ficando assim o centro da vila com duas entradas e duas saídas para a Estrada Nacional 118.Sérgio Carrinho já manifestou várias vezes a sua discordância em proibir os vendedores nas ruas. Por outro lado, os vereadores do PS, nomeadamente, Paulo Queimado, já colocou em reunião de câmara a necessidade de pelo menos se disciplinar a situação. “Em alguns casos dificultam a circulação e colocam em perigo os peões que ali se deslocam”. Por isso, o vereador aproveitou agora para solicitar a discussão do abaixo-assinado e resolver o problema.
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