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Julgamento de grupo que assaltava mulheres em Santarém prossegue dia 27 de Março

O colectivo de juízes que julga o grupo de sete pessoas acusadas de terem roubado três mulheres que faziam levantamentos em caixas Multibanco, em Santarém, decidiu juntar à acusação os factos de outro processo em que os arguidos foram condenados.O juiz presidente do colectivo, Sandro Ferreira, entendeu que interessa a este processo, em matéria de qualificação do roubo, os factos provados no julgamento em que os arguidos, acusados de crimes contra o património, foram condenados pelo Tribunal de Leiria.Esta alteração, e outras não substanciais, levou os mandatários dos arguidos a requererem prazo para defesa, pelo que ficou marcada nova audiência para o próximo dia 27 de Março. De acordo com a acusação do Ministério Público, os arguidos, com relações familiares entre si, simulavam andar a fazer um peditório para associações de apoio a surdos e a crianças pobres para abordarem as vítimas, não se coibindo de usar a força para obrigarem ao levantamento da quantia máxima permitida nas caixas Multibanco (200 euros).Dois dos assaltos ocorreram no dia 6 de Dezembro de 2010, em avenidas movimentadas da cidade de Santarém, e o terceiro quatro dias depois, tendo o grupo sido entretanto apanhado e colocado em prisão preventiva.A pretexto do peditório, duas mulheres abordavam as vítimas que se encontravam nas caixas Multibanco assim que se apercebiam que estas tinham digitado o código, enquanto uma terceira carregava na tecla dos 200 euros e tratava de retirar o dinheiro do levantamento. As vítimas eram empurradas para se afastarem da caixa, tendo uma delas ficado ferida num joelho. Entretanto, quatro homens aguardavam as mulheres em dois carros, nos quais se punham em fuga.O Ministério Público entende que os arguidos constituíam um bando, o que agrava a pena prevista para os três crimes de roubo de que estão acusados, que pode ir dos três aos 15 anos de prisão.

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