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Museu do Ar em Alverca afinal mantém espólio e pode continuar a ser visitado

Museu do Ar em Alverca afinal mantém espólio e pode continuar a ser visitado

Alverca debruça-se sobre a vertente militar enquanto que Sintra abrange também a aviação civil e comercial

Quase tudo o que há três anos podia ser visto no Museu do Ar, em Alverca, continua a poder ser visitado. A única diferença é que o espaço só abre à segunda-feira. Em Sintra a exposição abrange também a aviação civil e comercial enquanto que Alverca se debruça sobre a vertente militar. O pólo não perdeu colecção mas já perdeu público.

O Museu do Ar - pólo de Alverca, que há três anos passou a funcionar só às segundas-feiras, depois da abertura da sede em Sintra, mantém grande parte do espólio e pode continuar a ser visitado. Só não abre todos os dias por questões de contenção que impedem o pagamento ao pessoal.“Alverca tem quase tudo o que já tinha e até mais porque o material que estava encaixotado foi para Sintra e ficou mais espaço livre para algumas peças passaram a estar expostas”, explica fonte do Museu do Ar a O MIRANTE desmistificando a ideia que o museu “voou” para Sintra.É certo que o espaço de Alverca há muito que se revelava pequeno para expor todo o material mas mesmo com a criação da sede em Sintra, por decisão da Força Aérea, grande parte do que estava ficou. Enquanto que a exposição que se mantém em Alverca está mais vocacionada para a aviação militar em Sintra explora-se também a componente de aviação civil e comercial com peças fornecidas pela TAP e ANA, o que permite ter, por exemplo, a evolução do aeroporto de Lisboa.Em Alverca continua a poder ser visto o avião A-7P, construído para operar em porta-aviões e usado pela FAP entre 1981 e 1999 para ataque a alvos de superfície, bem como a maquete do hidroavião Dornier Wal, em madeira, à escala 1:12, representando o avião com que se realizou a 1ª travessia aérea nocturna do Atlântico Sul. No museu do ar pode ainda ver-se o Motor Pratt & Whitney R-1830-92, que estava instalado no hidroavião Catalina “Calipso”, pertencente a Jacques Cousteau, bem como a hélice de madeira com quatro pás, utilizada nos hidroaviões Felixstowe (do mesmo modelo que fez a primeira viagem aérea à Madeira em 1921). O pólo acolhe ainda documentação sobre Gago Coutinho e Sacadura Cabral e a fase pioneira da aviação.Quem visita o Museu do Ar - pólo de Alverca à segunda-feira são sobretudo estudantes em visitas de grupo. O museu não perdeu espólio mas perdeu visitantes por abrir só uma vez por semana. O pólo tem uma localização privilegiada, com uma estação de comboio mesmo ali ao lado, e ao fim de semana recebia muitos visitantes, confirma a mesma fonte. Em Sintra o espaço está actualmente fechado ao público já que houve necessidade de substituir o piso do hangar de sete mil metros quadrados onde foi instalado o museu. O piso estava a partir e acumulava manchas de óleo onde os visitantes regularmente caíam. O novo piso, antiderrapante, deverá ser inaugurado no Verão coincidindo em Julho com aniversário da Força Aérea.
Museu do Ar em Alverca afinal mantém espólio e pode continuar a ser visitado

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