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Acusado de homicídio em Marinhais será julgado por crime de ofensas à integridade física

O colectivo de juízes do Tribunal de Benavente decidiu alterar a qualificação jurídica dos factos, no caso do homem acusado de ter matado o irmão do padrasto, de homicídio, para o crime de ofensas à integridade física, agravado pela morte da vítima.A tragédia remonta à noite de 20 de Agosto de 2011. O arguido e a vítima encontravam-se na cozinha da habitação, em Marinhais, concelho de Salvaterra de Magos, quando a família se preparava para jantar. A dada altura a vítima exclamou: “não há canja para a janta!”, tendo-se gerado uma discussão. O arguido empurrou-o para dentro da lareira. A mãe do agressor apareceu e conseguiu tirar o seu cunhado do local evitando que este se queimasse. A partir daí os ânimos exaltaram-se.A discussão continuou depois no pátio da habitação. A vítima começou a gritar que se ia embora porque não estava para aturar aquelas coisas. Nessa altura apareceu o arguido com uma faca de cozinha com 12 centímetros de lâmina e atingiu o irmão do padrasto com três golpes. Segundo o despacho do colectivo do Tribunal de Benavente, a que a Lusa teve acesso, a decisão é fundamentada nos factos apurados durante o julgamento, principalmente no que respeita à intencionalidade e culpa, que presidiram à actuação do arguido, o qual esfaqueou a vítima em três zonas do corpo.O despacho proferido pelo colectivo de juízes salienta que Jacinto Gomes Bernardo foi submetido a uma intervenção cirúrgica, após a qual, a sua situação clínica evoluiu favoravelmente. Acrescenta o documento que, em função dessa melhoria, os médicos chegaram a equacionar a sua alta hospitalar.Sustenta o colectivo de juízes que, subitamente, o estado de saúde da vítima se alterou com a ocorrência de um choque hemorrágico, devido ao “rompimento” de vaso sanguíneo, na zona de uma das lesões provocadas pelos golpes do arguido.

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