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Dívida da Câmara de Azambuja e EMIA ascende a 27,4 milhões de euros

Como azambujense não posso deixar de ficar triste ao saber que o meu concelho é o único da região que tem os números a vermelho. Olhamos para Alenquer, Vila Franca ou Benavente e vemos que têm as contas saneadas ou pelo menos controladas. Não criaram empresas públicas de obras para esconder créditos manhosos para fazer obras ainda mais manhosas e desnecessárias, como a praça de toiros. Uma estrutura marialva que só serve os ricos. Com a quantidade de desempregados que temos aqui no concelho eu pergunto quem é que poderá usar aquela coisa. Os funcionários da câmara, provavelmente. E as piscinas? Não são importantes? A praça de toiros é urgente, as piscinas não? Eu acreditei no Dr. Joaquim Ramos, votei sempre nele e agora vejo a dimensão do meu erro. Azambuja herda uma pesada herança financeira que, em última instância, vai deixar a câmara em estado de coma durante os próximos 27 anos, se conseguirem pagar um milhão de euros por ano ao banco. Já não deve ser mau. E como o vice-presidente da câmara até disse a O MIRANTE que a culpa foi do aeroporto que nunca chegou, eu arrisco a dizer que provavelmente a culpa também é do biotério e da lusolândia, que ficaram pelo caminho. Francisco Pires

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