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Câmara do Cartaxo sem dinheiro para pagar a sua parte da obra do Parque Central

Câmara do Cartaxo sem dinheiro para pagar a sua parte da obra do Parque Central

Obra que incluiu parque de estacionamento subterrâneo e que foi inaugurado por Cavaco Silva

A Rumo 2020 candidatou-se a um empréstimo de 690 mil euros do Banco Europeu de Investimentos (BEI), que não foi aprovado. Câmara quer pagar de forma faseada ao empreiteiro.

A empresa municipal do Cartaxo Rumo 2020 ainda não conseguiu garantir a verba necessária para pagar a sua parte do projecto do parque central, que incluiu o parque de estacionamento subterrâneo que está construído há seis meses sem ser aberto ao público. A Rumo 2020 candidatou-se a um empréstimo de 690 mil euros do Banco Europeu de Investimentos (BEI), com taxa de juro de 3,9 por cento a 15 anos, mas não deverá ver o crédito aprovado, admitiu o presidente da câmara, Paulo Varanda (PS), pelo facto de não ser excepcionado da capacidade de endividamento. Está por isso por pagar ao empreiteiro a verba correspondente à contrapartida municipal de um projecto de 4,5 milhões de euros financiado por fundos comunitários em 85 por cento. “Vamos tentar negociar com a empresa o mais rápido possível o pagamento diferenciado e alongado no tempo da verba em falta”, admitiu o presidente da câmara em reunião do executivo realizada a 29 de Março.A empreitada do Parque Central do Cartaxo incluiu a construção do estacionamento subterrâneo de 194 lugares, a praça principal do parque e espaços comerciais para bares e restauração. Em comunicado, antes da reunião, os deputados do BE na assembleia municipal já tinham questionado o que se passava com o parque de estacionamento subterrâneo, depois da inauguração pelo Presidente da República, Cavaco Silva, na despedida da presidência de Paulo Caldas. Bloco critica atrasos“Seis meses depois da inauguração do Parque Central por Cavaco Silva, o parque subterrâneo de estacionamento está fechado, os bares não abriram, os jardins estão por tratar, o monumento aos mortos continua amputado e os achados arqueológicos desaparecidos”, alegam Pedro Mendonça e Odete Cosme, lembrando que a câmara assumiu a gestão do estacionamento tarifado, após referendo local, e que Paulo Varanda deveria explicar aos munícipes a razão desses atrasos. “Fica provado que Cavaco Silva veio ao Cartaxo reforçar a ideia de impunidade para políticos como Paulo Caldas, Isaltino Morais, Alberto João Jardim ou Dias Loureiro. No Cartaxo tudo continua na mesma e cada vez mais o “Caldismo”, agora liderado por Varanda se assume como o Jardinismo ribatejano”, pode ler-se na nota dos bloquistas.
Câmara do Cartaxo sem dinheiro para pagar a sua parte da obra do Parque Central

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