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Brasas da Minha Lareira em edição fac-similada de O MIRANTE

O MIRANTE associa-se à festa da Ascensão na Chamusca com o primeiro lançamento da obra agora reeditada em fac-símile de Brasas da Minha Lareira do poeta Álvaro F. do Amaral Netto.O livro, com o subtítulo de Poemas Ribatejanos é uma homenagem à Chamusca mas também à grande maioria das terras ribatejanas desde Vila Franca de Xira ao Cartaxo.Poemas datados mas ainda muito belos que cantam as tradições e os valores que não sendo ideológicos são do coração e da alma que canta a beleza do Tejo, da campina e da charneca, entre muitos temas que a mais rica das regiões portuguesas sempre proporcionou aos poetas de todos os tempos.Maria de Carvalho assina um prefácio com data de 1956, salientando o facto de já nessa altura não ser muito frequente encontrar pessoas com amor à terra como era o caso de Álvaro do Amaral Netto.O livro está cheio de poemas com dedicatória e lembra nomes como o do escultor Francisco Franco, Carlos Amaro, Leopolno Nunes, Virgílio Arruda, Francisco Câncio, Augusto Bertolo, Vieira Guimarães, Manuel Bernardo Gonçalves e Fausto Nunes Dias, entre muitos outros.O fac-símile do livro é de uma edição numerada com dedicatória ao Professor Joaquim Veríssimo Serrão.O lançamento do livro vai decorrer durante a abertura da semana da Ascensão na Chamusca no próximo dia 16 de Maio ás 19h30 na Biblioteca Municipal Gomes da Silva.Rouxinol do TejoA uma voz humilde do povo que fez do fado uma canção sublime.Bendita sejas tu, mulher! que trazesum rouxinol oculto na garganta,quem em vez de mil gorgeios solta frasesde uma doçura que embriaga e encanta!Bendita sejas, sim! pelo que fazesde bem a quem te chama às vezes Santa!Quantos no mundo,- diz-me! -, são capazesdo teu olhar fitar, se se levanta?Cantas o fado,- eu sei!-, mas tua vozsegreda queixas que nem todos nóspodemos entender com fria calma!Pois nela existe, quando chora e vibra,um humano coração que se desfibrapor reflectir da Pátria a própria alma!

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