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Empresas não conseguem técnicos especializados nas áreas industriais

Se as empresas necessitam de recursos humanos qualificados, o governo tem de deixar de investir na exportação dos nossos jovens licenciados, mestrados e doutorados, cuja formação nos custa tantos euros. O investimento começa, realmente, na escola e na desmistificação da matemática. Contudo, o que as empresas esperam, dos seus engenheiros e pessoal especializado, é competência para trabalhar com os equipamentos de extraordinária capacidade, já existentes.Por isso, senhor ministro, ensinar para desenvolver capacidades de ler, escrever, contar e memorizar (despacho n.º17169/2011 de 23 Dezembro) é trabalho de máquina! As pessoas necessitam de desenvolver competências para desempenhar tarefas, o que inclui saber ler, saber escrever, saber contar e saber de cor os conteúdos, raciocinando para os poder usar em conjunto, construindo novas ideias, promovendo a inovação e alcançando níveis de desempenho de grande qualidade, com interesses para si próprios, para as empresas e para o país. Esta é uma das características distintivas entre a máquina e o homem.Estamos, portanto, com várias gerações em risco. Por um lado, exportam-se jovens que poderiam e quereriam trabalhar em Portugal e, por outro, impedem-se as futuras gerações (plural!) de desenvolver competências para se virem a formar recursos humanos competitivos. Maria Amélia Dias Martins

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