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Moita Flores responde com o silêncio às críticas feitas às contas

Moita Flores responde com o silêncio às críticas feitas às contas

Autarca surpreendeu quem assistia à sessão da Assembleia Municipal de Santarém e há quem veja nisso um sinal de que a sua partida está para breve.

Foi mais do mesmo o debate das contas de 2011 da Câmara de Santarém, feita na sessão da assembleia municipal de sexta-feira, com apenas uma diferença: o quase silêncio do presidente da autarquia sobre o assunto que deixou a plateia surpreendida. Ao invés de uma resposta inflamada às habituais críticas da oposição, Moita Flores limitou-se a dizer, antes de se passar à votação: “Foram feitas as críticas generalistas de sempre”.Uma análise sintética mas factual, pois do lado da oposição o ênfase voltou a ser colocado sobre o aumento da dívida da autarquia, já vai em 101 milhões de euros, e na baixa execução do plano de actividades e orçamento do ano transacto, com vários projectos e receitas previstas a arrastarem-se de ano para ano.Surpresa apenas a postura quase distante de Moita Flores, que preferiu ignorar as provocações políticas que, durante a assembleia, só o fizeram sair da trincheira para defender a empresa Águas de Santarém após o eleito do PS José Noras ter classificado como “uma birrinha” a saída de Santarém da empresa intermunicipal Águas do Ribatejo. Mas, mesmo aí, Moita foi comedido no verbo, ao contrário do que aconteceu noutras assembleias.Também na resposta às várias questões lançadas no período de antes da ordem do dia, onde por vezes se estendia no discurso e desancava na oposição, Moita Flores foi breve nas palavras, delegando nos seus vereadores as respostas.Para alguns espectadores habituais das sessões da assembleia esta postura pouco acutilante de Moita Flores, que passou algum tempo da sessão agarrado ao telemóvel, indica que o autarca já estará a pensar noutros voos, havendo quem vaticine que esta terá sido uma das últimas sessões da Assembleia Municipal de Santarém em que participa.
Moita Flores responde com o silêncio às críticas feitas às contas

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